Aprenda a fazer bolo de laranja com casca

A nutricionista Andressa Araújo ensinou e preparou a receita durante a Oficina de Reaproveitamento Integral dos Alimentos  

 

Oficina no MoinhoMestre em Saúde Coletiva pela UFJF, a nutricionista Andressa Araújo foi a convidada para a Oficina de Reaproveitamento Integral dos Alimentos, realizada no Moinho no último dia 30 de junho, com a participação de cerca de 20 pessoas, sobretudo de moradores da Zona Norte.

 

“A alimentação a partir do aproveitamento integral possui como princípios básicos a diversidade nas refeições, a complementação de nutrientes, a redução do custo e a diminuição do desperdício, uma vez que são utilizadas, sempre que possível, todas as partes do alimento, observou Andressa”.

 

Durante a oficina, a nutricionista ensinou uma receita de bolo de laranja com casca, que deixou os participantes impressionados com a rapidez e a facilidade do preparo, além do sabor muito mais marcante e delicioso.

 

Realizada com periodicidade mensal, as oficinas de culinária oferecidas pelo Moinho têm como objetivo não apenas disseminar conhecimentos, sobretudo os relacionados a práticas mais sustentáveis no dia a dia, como também estimular renda extra para os interessados em comercializar alimentos caseiros, estimulando os negócios locais.

 

Oficina no Moinho Confira abaixo a receita simples de fazer, saborosa e muito nutritiva.

 

RECEITA

 

Ingredientes

  • 2 laranjas médias
  • 3⁄4 xícaras (chá) de óleo
  • 3 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

 

Modo de Preparo

Cortar as laranjas em quatro, retirar as sementes e a parte branca do centro (deixar a casca e o bagaço). Bater no liquidificador as laranjas, o óleo, os ovos, o açúcar e a baunilha. Despejar esta mistura em uma vasilha, acrescentar a farinha de trigo mexendo bem e, por último, o fermento, misturando levemente. Assar em forma untada, por 30 ou 35 minutos. Se preferir, despejar sobre o bolo quente suco de duas laranjas, adoçado com 2 colheres (sopa) de açúcar.

 

Grupo debate a formação do Fórum ESG de Juiz de Fora

Fórum ESG Representantes de mais de 30 empresas de diferentes segmentos e portes participaram na última quinta-feira, dia 30, da primeira reunião preparatória para a criação do Fórum ESG de Juiz de Fora, iniciativa liderada pela Moinho que visa a criação de uma rede colaborativa para tratar de temas relacionados às questões ambientais, sociais e de governança.

 

Durante o encontro, os cerca de 40 participantes foram divididos em grupos de trabalho, a fim de discutir suas expectativas para o Fórum, elegendo cinco prioridades. Entre as sugestões apresentadas posteriormente na plenária os destaques foram para Educação, Ações e Promoções, Sustentabilidade Financeira e Comunicação para a Sustentabilidade.

 

Líderes de cada grupo detalharam as suas propostas para o Fórum, a fim de consolidar espaços de compartilhamento de boas práticas, definição de estratégias/políticas de ESG que garantam a efetiva concretização da proposta para Juiz de Fora, estratégias inovadoras de comunicação, para que a mensagem alcance a população como um todo e não apenas o universo empresarial e abordagens educacionais para nivelamento de conceitos sobre ESG.

 

Todas as demandas apresentadas serão analisadas pela Consultoria People in Essence, associada local da Fundação Dom Cabral na Zona da Mata, Campos das Vertentes e Conselheiro Lafaiete, para elaboração de uma proposta metodológica de trabalho. Um novo encontro já foi agendado para o dia 4 de agosto, às 19h.

Moinho e Enactus/UFJF realizam a III Feirinha de Negócios Locais da Zona Norte com atrações típicas de Festa Julina

Público vai se divertir ao som do DJ Kalango com seu forró pé de serra, além de aprender passos da dança com professores da escola “Forró Por Aí”. Evento é gratuito e aberto ao público

 

DJ Kalango, artista que tem como missão manter a chama viva do forró pé de serra, será o responsável por agitar o público durante a terceira edição da Feirinha de Negócios da Zona Norte, que será realizada neste sábado, dia 9 de julho, no Moinho (Avenida Juscelino Kubistchek, 900). Vinte empreendedores, entre selecionados e convidados, vão expor e comercializar seus produtos no evento que, pela primeira vez, será temático.

 

Além das barraquinhas com produtos e serviços variados, a Feirinha contará com atrações de Festa Julina tanto em gastronomia típica, como em cultura, com apresentações de forró e arrasta-pé. Às 14 horas, é a vez de ” O chacoalhado do meu chocalho” com a turma de 2° período da Educação Infantil da Escola Municipal Engenheiro André Rebouças.

 

Às 16h, quem se apresenta é a Escola Forró Por Aí, que promete colocar todo mundo para dançar. Os professores darão aula de forró para o público fazer sucesso também na pista. Como é um evento para toda a família, a programação inclui recreação infantil.

 

Saiba mais

 

A FEIRINHA

 

Organizada pelo Moinho em parceria com a Enactus/UFJF, a Feirinha de Negócios Locais da Zona Norte oferece gratuitamente aos microempreendedores selecionados infraestrutura necessária para sua participação, além de incluí-los em diversas iniciativas de formação, como palestras, cursos e oficinas. “Disponibilizamos trilhas de capacitações, mentorias e conversas com especialistas, dentre outras iniciativas”, explica o Gestor de Comunidades do Moinho, André Noronha.

 

A ENACTUS/UFJF

 

Rede de empreendedorismo social universitário global, a Enactus está presente em 38 países e em mais de 120 universidades brasileiras. Em Juiz de Fora, oferece quatro projetos de estímulo ao desenvolvimento social por meio do empreendedorismo seguindo a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo um deles o Projeto Feirinha.

 

O MOINHO

 

O Moinho é um polo de empreendedorismo, inovação e criatividade formado por quatro eixos temáticos: Saúde, Educação, Comércio e Moradia com objetivo de criar uma nova centralidade na Zona Norte da cidade. Ecossistema integrado que projeta a cidade e a região para um futuro melhor e mais sustentável, o Moinho está localizado na avenida JK, 900, no bairro Francisco Bernardino. Seu propósito é “Inspirar para transformar”, a fim de provocar impacto positivo que melhora a qualidade de vida, que cria perspectivas e oportunidades.

 

 

EXPOSITORES SELECIONADOS

 

  1. Maju Doces – @majudocessalgadosjf
  2. Quittutes – @quittutes
  3. Delícias da casa
  4. MultVeg – @multveg
  5. Regalos & Quitutes – @patricia_grosman@regalosequitutes
  6. Dosh Donuts – @doshdonuts
  7. Produtos Âmbar – @ambar.produtos
  8. JKakau Chocolateria e Confeitaria – @jkakauchocolate
  9. Biscoiteria – @biscoiteria.jf
  10. Delícias da Tata
  11. Su Fofuras Pet – @sufofuraspet.jf
  12. Art da Rose – @art_darose
  13. Rose alves feito á mão – @rosealvesfeitoamao
  14. Chicas de Minas – @chicasdeminas
  15. Lê Beads – @lebeads_

Moinho realiza oficina de Reaproveitamento Integral dos Alimentos

Moinho realiza oficina de Reaproveitamento Integral dos AlimentosNa próxima quinta-feira, 30 de junho (quinta-feira), às 16 horas, o Moinho, em parceria com a nutricionista Andressa Araújo, realiza a Oficina de Reaproveitamento Integral dos Alimentos. Os participantes aprenderão receitas com 100% de aproveitamento dos ingredientes, em uma proposta que concilia princípios de educação ambiental e nutricional, estimulando o menor desperdício de materiais e o resgate da alimentação saudável.

 

A oficina também possibilita renda extra com a comercialização dos alimentos criados a partir das receitas que serão desenvolvidas na cozinha compartilhada do Moinho. A inscrição é gratuita e pode ser feita por este link.

 

A instrutora

 

Andressa Araújo é graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2017) com mestrado em Saúde Coletiva também pela UFJF (2020). É nutricionista clínica com atuação em doenças crônicas, inflamatórias e autoimunes.  Colaboradora no Curso de Cuidadores de Idosos na disciplina de Nutrição em Geriatria, sendo também nutricionista residente no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto com ênfase em doenças crônico-degenerativas pelo Hospital Universitário.

 

O Moinho

 

O Moinho é um polo de empreendedorismo, inovação e criatividade formado por quatro eixos temáticos: Saúde, Educação, Comércio e Moradia com objetivo de criar uma nova centralidade na Zona Norte da cidade. Ecossistema integrado que projeta a cidade e a região para um futuro melhor e mais sustentável, está localizado na avenida JK, 900, no bairro Francisco Bernardino. Seu propósito é “Inspirar para transformar”, a fim de provocar impacto positivo que melhora a qualidade de vida e a autoestima, que cria perspectivas e oportunidades.

Moinho divulga selecionados para a III Feirinha de Negócios Locais da Zona Norte

Pela primeira vez, evento será temático, com atrações gastronômicas e culturais típicas de Festa Julina

 

Feirinha de Negócios no MoinhoEm parceria com a Enactus/UFJF, o Moinho realiza, no próximo dia 9 de julho, a terceira edição da Feirinha de Negócios da Zona Norte. Quinze empreendedores foram selecionados para participar do evento que, pela primeira vez, será temático. Além das barraquinhas com produtos e serviços variados, contará com atrações de Festa Julina tanto em gastronomia típica, como em cultura, com apresentações de quadrilha, forró, baião e arrasta-pé.

 

A expectativa da organização é repetir o sucesso das duas últimas edições. “Estamos bastante animados e na expectativa de uma boa mobilização, uma vez que, nas duas primeiras feirinhas tivemos mais de 240 inscritos”, avalia André Noronha, gestor do projeto.

 

“Durante a pandemia, observamos este movimento de incentivo aos pequenos negócios nas redes sociais. Muita gente conseguiu se reinventar com o apoio dos recursos digitais, e isso deve permanecer. No entanto, temos também a oportunidade de retomar a vida coletiva, e o contato direto com os consumidores é muito importante para fortalecer vínculo com o cliente, para o aprimoramento dos processos, dos produtos, da gestão e da marca”, pontua André Noronha.

 

A organização oferece gratuitamente aos microempreendedores infraestrutura necessária para a participação na feira, mas eles passam também a ter acesso aos eventos de formação do Moinho. “Disponibilizamos trilhas de capacitações, mentorias e conversas com especialistas, dentre outras iniciativas”, conclui André Noronha.

 

Confira a lista dos selecionados:

 

  1. Maju Doces – @majudocessalgadosjf
  2. Quittutes – @quittutes
  3. Delícias da casa
  4. MultVeg – @multveg
  5. Regalos & Quitutes – @patricia_grosman e @regalosequitutes
  6. Dosh Donuts – @doshdonuts
  7. Produtos Âmbar – @ambar.produtos
  8. JKakau Chocolateria e Confeitaria – @jkakauchocolate
  9. Biscoiteria – @biscoiteria.jf
  10. Delícias da Tata
  11. Su Fofuras Pet – @sufofuraspet.jf
  12. Art da Rose – @art_darose
  13. Rose alves feito á mão – @rosealvesfeitoamao
  14. Chicas de Minas – @chicasdeminas
  15. Lê Beads – @lebeads_

 

 

Jhonny Franco fala a empreendedores como vender mais a partir de uma boa história

Publicitário foi o convidado do quarto encontro da Rede Empreendedora

 

Jhonny Franco fala a empreendedores como vender mais a partir de uma boa história  “A arte de contar histórias que vendem” foi o tema do quarto encontro da Rede Empreendedora, iniciativa do Moinho que visa contribuir para o desenvolvimento de micro e pequenos negócios locais, a partir da capacitação dos empreendedores. Publicitário, com MBA em Marketing, Jhonny Franco foi o palestrante convidado desta edição. Ele abordou os fundamentos do storytelling, que é a habilidade de contar histórias, por meio de enredo elaborado, narrativa envolvente e recursos audiovisuais.

 

Muito utilizada para a persuasão, esta estratégia ajuda na promoção dos negócios, na venda de produtos e serviços de maneira indireta. Compilamos, nas palavras do próprio Jhonny Franco, como contar boas histórias para vender produtos ou serviços.

 

Histórias criam vínculos

 

“Storytelling é arte de contar histórias. De preferência boas histórias, claro, porque elas conectam mais, humanizam, fazem com que a gente obtenha maior grau de aproximação com o público. As histórias nos encantam, nos fazem apaixonar. Histórias criam vínculos”.

 

Despertar a criança que existe em nós

 

“Já pararam para pensar o quanto de informação que a gente precisa absorver em tão pouco tempo quando é criança? Aprendemos tudo sobre tudo e conseguimos absorver esse tanto de informação por dois motivos:  HD zerado, ou seja, estamos dispostos e abertos a aprender, e também porque tudo para a criança é lúdico. O que para nossa racionalidade de adulto é banal, para a criança é lindo.  A gente não perde essa parte lúdica. Por isso, somos encantados e lubridiados o tempo todo pelas boas histórias. Com algumas técnicas você consegue tocar as pessoas de uma maneira natural”.

 

Jhonny Franco fala a empreendedores como vender mais a partir de uma boa história  Mesmas histórias há cem anos

 

“Hollywood conta as mesmas seis histórias há mais de cem anos. Estamos sendo ‘enganados’ desde que nascemos. Geralmente, são histórias em que o personagem principal começa a ascender na vida profissional ou pessoal, até que precisa enfrentar um grande problema. Muitas vezes ele tem que resolver essa situação com a ajuda ou não de um mentor. Ao final o personagem sai do problema melhor do que ao entrar nele. Quase todas as histórias são assim. Se não for assim, tem aquela da garota que fica com o garoto, seguindo o mesmo modelo. A Cinderela, por exemplo, segue esse enredo. Ela começa por baixo, segue a mesma subida, sofre a queda brusca com o relógio da meia-noite, mas no final tem o felizes para sempre”.

 

Histórias têm que ser verdadeiras

 

“Estamos falando de marcas e estúdios que criam histórias. Mas nós temos que tomar um cuidado muito grande em um ponto fundamental. As histórias mais bonitas e encantadoras têm que ser verdadeiras.  O que não pode é falsear a sua história, a história do seu negócio. Uma história falsa é pior do que uma história ruim. Estamos falando em contar histórias verdadeiras ou inventar de fato e não mentir”.

 

Tudo mundo tem uma boa história

 

“Todo mundo tem uma história que se bem contada é maravilhosa. Se eu contar a história de qualquer um de vocês, com meia hora de conversa dá pra chorar, dá pra rir. Tudo é a forma como se conta. Temos formas de contar histórias, porque as boas encantam, convencem e vendem. Elas fazem com que as marcas gerem percepção de valor nas pessoas. Valor percebido é muito melhor do que preço, do que qualquer coisa”.

 

Cinco perguntas que ajudam muito

 

“Existe um frame que é muito simples, que serve para contar uma boa história a qualquer momento, para qualquer negócio, para vender um produto ou serviço. Basta responder cinco perguntas: quem sou eu? O que eu sou? Como que eu vendo? Pra quem eu vendo? E qual benefício o produto ou serviço tem para alguém? Todo produto ou serviço serve para sanar uma dor que, ao ser resolvida, traz um benefício”.

 

Trace perfis

 

“Trace os perfis básicos dos seus clientes e consumidores. Os perfis se repetem. Sabe aquela coisa que a gente acha que é diferenciado? Na verdade, seguimos o mesmo padrão. Na infância fazemos tudo que os pais falam, mas na adolescência ou seguimos o padrão da família ou nos rebelamos, que também é um padrão.  E isso é bom para nós empreendedores, porque nós não conseguimos criar um serviço ou produto para cada pessoa. A magia do negócio é você criar padrões que parecem individualizados. Você cria padrões de comportamentos básicos e testa”.

Moinho é case do Fórum Mundial de Regeneração do Planeta em painel sobre Economia Regenerativa

O Moinho é case no Fórum Mundial de Regeneração do Planeta – Ano Zero realizado em Ibitipoca (Lima Duarte), entre 19 e 23 de junho. O evento é uma iniciativa do Ibiti Projeto e reúne nomes nacionais e internacionais para conversas sobre premissas e atitudes práticas de transformação e visão de mundo, com foco na regeneração. Entre as presenças, destaque para a idealizadora do @menos1lixo, ativista ambiental e autora do livro “Homo Integralis, uma nova história possível para a humanidade”, Fê Cortez, e o sócio fundador e CTO da R & S BLUMOS, Fernando Santana.

 

“Regenerar é a palavra necessária. Deixar a natureza retomar seu espaço com a dimensão do equilíbrio entre ser humano, planeta e economia”, propõe os organizadores. “O momento é de conscientização e ações práticas. De reflexão e decisões. O que queremos para o mundo daqui para frente somos nós que iremos construir. É uma longa caminhada, que já começou com muitos passos”, acrescentam. Um desses passos é o empreendimento localizado na Zona Norte de Juiz de Fora.

 

Apresentado pela CEO, Rita Rodrigues, o case do Moinho integrou a programação do painel sobre Economia Regenerativa introduzido pelo representante do Sistema B, Tomás de Lara, pela ativista Fê Cortez, e pelo fundador e CEO da Recode, Rodrigo Baggio. Rita abordou toda a história de concepção do polo de empreendedorismo, inovação e criatividade caracterizado como lugar da vida coletiva e ancorado em quatro eixos temáticos: saúde, educação, moradia e conveniência.

 

Em sua participação, a CEO destacou ainda o projeto de engenharia com o uso da técnica de retrofit que permitiu manter boa parte das instalações originais do antigo Moinho Vera Cruz, evitando desperdício de recursos naturais e reduzindo consideravelmente a geração de resíduos da construção civil. Além de Economia Regenerativa, o Fórum Mundial de Regeneração do Planeta – Ano Zero também aborda temas, como parentalidade (pais melhores para um mundo melhor), educação consciente, alimentação (pro ser humano e pro planeta), meio ambiente e ser humano.

 

Para saber mais sobre o evento, siga @forumregeneracao no Instagram.

Passeio ciclístico encerra evento sobre mobilidade urbana no Moinho

Mais de cem ciclistas participaram da iniciativa que uniu lazer, saúde, direito à cidade, inclusão e preservação ambiental. Evento começou com Roda de Conversa com a participação do Secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Fernando Tadeu David

 

CiclicidadePara discutir mobilidade urbana, sob a ótica dos principais desafios e oportunidades para usuários de bicicletas, o Moinho promoveu o Ciclicidade, em parceria com a União dos Ciclistas de Juiz de Fora e Região (Unicicle), em comemoração ao Dia Mundial da Bicicleta, celebrado em 3 de junho. A programação contou com Roda de Conversa sobre o Futuro do Ciclismo – A bicicleta como meio de transporte – na sexta-feira, dia 3, e mobilizou mais de cem pessoas em passeio ciclístico pelas ruas da Zona Norte no domingo, dia 5.

 

Para a discussão, foram convidados o Secretário de Mobilidade Urbana, Fernando Tadeu David, o vereador e presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara Municipal, Maurício Delgado, o gerente do Departamento de Ações Esportivas de Participação e Rendimento da Secretaria de Esporte e Lazer, Fernando Luiz, e os representantes da União dos Ciclistas de Juiz de Fora e Região, William Moraes e Maria Aparecida de Oliveira.

 

CiclicidadeO secretário Fernando Tadeu David destacou a necessidade de uma cidade inclusiva, que conecte seus moradores de forma democrática. “Pensar o ciclismo, no Dia da Bicicleta, é importante para que a gente tenha um modal capaz de compor essa grande mobilidade urbana. Segurança no trânsito pressupõe educação, porque não é viável um agente de trânsito em cada esquina. O poder público não tem condições de fazer esse processo. A educação é extremamente importante. Bicicletas passando pelas laterais dos carros são problema. Eu mesmo já vi carros jogando ciclistas para o passeio. Temos, em Juiz de Fora, cadastrados, 285 mil veículos”.

 

Clique aqui e veja o conteúdo da Roda de Conversa na íntegra

 

A necessidade de Juiz de Fora avançar nas questões referentes ao uso da bicicleta no trânsito também marcou a fala do vereador Maurício Delgado. “Apesar de termos terrenos acidentados, podemos utilizar a via ao lado do Rio Paraibuna como um corredor fantástico para incentivar, não só a pratica de atividade física, mas principalmente a utilização da bicicleta como meio de locomoção”.

 

Já o representante da Secretaria de Esporte e Lazer, Fernando Luiz, lembrou dos avanços obtidos a partir do fórum “Pedala Juiz de Fora”, realizado há menos de um ano. “A prática do ciclismo e a visibilidade do usuário de bicicleta ficou muito mais evidente. Destaco também a sinalização na BR-040, com 14 placas indicando a presença de ciclistas na pista. Agora temos a questão da ciclovia. O processo de implantação dos cinco primeiros quilômetros avançou mais na última semana. Pode parecer pouco, mas o importante é começar. Isso de fato vai acontecer e a gente tem que comemorar”, observou.

 

Ciclistas percorreram 13 km na Zona Norte

 

Ciclicidade Para encerrar o evento Ciclicidade, o Moinho promoveu, no domingo, 5 de junho, com a participação de mais de cem ciclistas, o passeio de 13km, pelas ruas da região, passando pelos bairros Francisco Bernardino, Fontesville, Milho Branco e Pedra Bonita até chegar na Cachoeira do Morro do Sabão, com percurso de ida e volta.

 

Todo o trajeto foi acompanhado pela equipe da Guarda Municipal, garantindo a segurança dos participantes. A ciclista Cristiana Amaral, que é de Miguel Pereira (RJ), veio a Juiz de Fora somente para prestigiar o evento. “Muito legal essa inciativa do Moinho, principalmente para conscientização do uso da bike, do respeito ao ciclista e de inserir mais essa modalidade na pauta de transporte”, observou.

 

Outra ciclista entusiasmada, Renata Fontes reforçou a importância de eventos como o Ciclicidade para ampliar a consciência sobre o direito de todos à rua. “Promover iniciativas assim é muito importante, porque além do apoio, gera visibilidade aos ciclistas no trânsito. É mais uma maneira de agregar os grupos e de juntar todos que acreditam na mesma causa”. Para o participante do Ciclicidade, Ademir Jorge do Nascimento ciclismo também é saúde mental e social. “Esse evento mostra que o pedal agrega valores, favorece amizade e tudo mais”.

“Temos que pensar no problema e não na solução”, diz Caroline Geraldo, na Conversa com Especialista #4

O produto que você entrega está alinhado com o que o mercado espera receber? As partes envolvidas no problema sabem exatamente o que devem providenciar para resolvê-lo? No quarto evento da série, a engenheira Caroline Geraldo levou a plateia a muitas reflexões sobre produto, empreendedorismo e marketing.

 

 

“Temos que pensar no problema e não na solução”, diz Caroline Geraldo, na Conversa com Especialista #4“Dei um salto de carreira bem grande. Meu primeiro emprego foi como auxiliar de serviços gerais. Era faxineira. Depois virei engenheira e, hoje, sou produto. O meu objetivo maior é trazer a diversidade para a tecnologia, porque minha presença ainda causa estranhamento, curiosidade e, às vezes, dúvida. Não quero mais que isso aconteça”. Com esse posicionamento, a especialista em marketing de produto, Caroline Geraldo, abriu a quarta edição da Conversa com Especialista, iniciativa promovida pelo Moinho para estimular a integração e as conexões entre os diversos atores do seu ecossistema.

 

Negra, formada em Engenharia de Produção pela Universidade Cândido Mendes (RJ), Caroline é product manager na YOUR/DEV. e busca tornar o ambiente de gestão e desenvolvimento de software acessível e descomplicado. “Produto é qualquer coisa que pode ser oferecida a um mercado para aquisição, utilização ou consumo e que pode satisfazer a um desejo ou necessidade, incluindo objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações e ideias”, destaca citando Philip Kotler, um dos mais expressivos especialistas em marketing, do mundo.

 

Como product manager ela é responsável, entre outras coisas, por definir o mercado, o público-alvo, a estratégia e a proposta de valor de um produto, influenciando o sucesso da empresa. Após explicar a diferença entre um produto físico, como smartphones, computadores, cadeira, e um produto digital, a exemplo de serviço bancários pelo internet banking e aplicativos, a especialista concentrou sua apresentação em formas de ampliar a probabilidade do sucesso de um negócio.

 

Tudo começa, segundo ela, com a etapa chamada “Discovery” quando se pesquisam oportunidades, concorrentes e clientes em potencial. Caroline observou que esse trabalho também é do empreendedor, a fim de identificar se o que foi planejado como entrega está alinhado com o que o mercado realmente espera receber.

 

Outra dica importante da especialista é a documentação de cada passo e decisão tomados, assim como não encerrar qualquer reunião sem se certificar de que todas as partes envolvidas entenderam com clareza o que devem providenciar. “Temos que pensar no problema e não na solução, porque, às vezes, o cliente não tem o problema. Foi você que acordou com aquela ideia e criou o problema para ele. Você vai gastar dinheiro e não vai resolver nada”. Caroline também incentivou os convidados a operar com o mínimo de recursos possível e, com o tempo, incrementar o negócio de acordo com os feedbacks, focando sempre no problema e não na solução.

 

SAIBA MAIS

 

A Conversa com Especialista integra a RedeMoinho, iniciativa com diversas atividades e eventos, para estimular a conexão e fortalecer a rede empreendedora de Juiz de Fora. Mensalmente, profissionais de referência dos mais diversos segmentos são convidados para um bate-papo inspirador e transformador no auditório do Moinho, gerando reflexões, oportunidades e integração entre os diversos atores do ecossistema de inovação.

 

Moinho é palco para curso de teatro musical

Para promover e fortalecer a convivência como instância transformadora das relações humanas, oferecendo ambientes que inspiram a inovação e despertam a criatividade, o Moinho incentiva as atividades culturais e artísticas. Por isso, está sendo palco do curso de teatro musical, comandado pela professora de dança, dança contemporânea, teatro musical e balé clássico, Ana Paula Neves.

 

“Estamos na quarta edição. O teatro musical está crescendo muito no Brasil, e aqui em Juiz de Fora ainda é muito precário. Os artistas que buscavam essa formação precisavam ir para o Rio ou São Paulo. Então, resolvemos começar”, explica Ana Paula que se apaixonou pelo empreendimento desde a primeira vez que pisou nele.  “Sempre quis trazer as aulas para a Zona Norte. O Moinho oferece possibilidade de diálogo com a comunidade, com a cultura, com a arte, além de ser um espaço incrível, muito criativo”, conta a professora.

 

Além do espaço inédito, outra novidade desta edição é a aprovação do curso na Lei Murilo Mendes, o que possibilitou a inclusão de muitos alunos como bolsistas. “Metade das vagas é voltada para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Sempre oferecemos bolsas, porém com uma cota mais reduzida.  O apoio da Lei Murilo Mendes está sendo um diferencial, um grande marco para nossa iniciativa”, comemora Ana Paula Neves.

 

As aulas são realizadas às terça e quintas, das 19h às 21h. O curso que começou em abril tem duração de cinco meses, terminando em agosto. Entre os conteúdos estão canto, dança e interpretação trabalhados por seis professores de diferentes especialidades.  Ao final do curso, a turma faz uma apresentação de encerramento. A inscrição para as novas turmas da edição do próximo ano serão divulgadas nas redes sociais @anapaula_neves1 e @contempoul.