“Empresas precisam formar e desenvolver lideranças conscientes”

Como a abordagem do Capitalismo Consciente pode fortalecer a agenda ESG 

 

“Empresas precisam formar e desenvolver lideranças conscientes” Essa foi a pergunta que trouxe a Juiz de Fora a professora convidada da Fundação Dom Cabral, coautora do livro “ESG: a referência da responsabilidade social empresarial”, conselheira e embaixadora certificada do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, Francine Póvoa, para participar da última reunião do ano do Fórum ESG Juiz de Fora. Ancorado nos pilares Liderança consciente, Propósito maior, Orientação para stakeholders e Cultura organizacional consciente, a nova forma de conceber o sistema capitalista prescinde que as empresas invistam e capacitem seus líderes. 

 

“A gente tem percebido que as empresas que adotam os pilares do capitalismo consciente e formam e desenvolvem lideranças preparadas para lidar com assuntos tão complexos, como os desafios na área social, ambiental e de governança, são as que têm obtido os melhores resultados”, observou Francine, ao destacar a contribuição indispensável dos líderes na consolidação de mudanças mais aderentes aos novos tempos. 

 

“O papel da liderança nesta agenda é muito importante, porque é ela que puxa essa pauta dentro de uma empresa. Ela que estimula a organização e o time a terem clareza do propósito maior que levará à construção da cultura organizacional consciente. É um agente crucial para a transformação que vai agilizar a agenda ESG. Lideranças conscientes têm características muito diferentes às demais, como uma sensibilidade maior para as pessoas, para o cuidado com as pessoas, sejam elas colaboradores, clientes ou fornecedores. Elas têm firmeza e convicção em relação ao propósito próprio e ao da organização”, afirmou a consultora. 

 

Entre os atributos que definem uma Liderança consciente estão inteligência sistêmica, inteligência emocional, inteligência espiritual, amor e cuidado, liderança servidora, integridade e impacto e influência. “Muitas vezes a gente vê um discurso muito desalinhado da prática dentro das organizações”, observou Francine. 

 

Isso se dá, porque a mudança não está sendo conduzida da forma adequada. O jeito mais eficiente de promover e estimular a agenda ESG, como mostram pesquisas, relatórios e cases é a conscientização dos que estão à frente dos negócios. “Tudo começa com eles. É preciso sensibilizá-los, prepará-los para essa realidade. Afinal, a transformação começa a partir das pessoas”, disse Francine para uma plateia atenta formada por representantes de diversas empresas entre públicas e privadas.  

 

Como se define o propósito de uma organização? 

 

Que diferença queremos fazer no mundo com este negócio? O mundo fica melhor com a nossa presença? Sentirão nossa falta se deixarmos de existir? Esses são os questionamentos que uma empresa deve fazer, a fim de identificar o propósito maior que justifica sua razão de ser e estar no mundo.  

 

De acordo com a consultora Francine Póvoa, essa reflexão é absolutamente necessária, porque as pessoas, de modo geral, buscam marcas que dialogam com seus próprios valores, seja nas relações de consumo, seja nas relações trabalhistas, por exemplo.  “O propósito dos negócios é resolver os problemas das pessoas e do planeta de forma lucrativa e não lucrar em causar problemas”, ponderou, citando frase do Professor na Columbia University e co-chair do Enacting Purpose Initiative, Colin Mayer. 

 

Um propósito claro e aderente às práticas empresariais é fundamental para a construção da Cultura consciente, alicerçada em bases, como confiança, responsabilidade, cuidado, transparência, integridade, equidade e lealdade. “A cultura das organizações diz respeito aos ativos psicológicos que definirão o que irá acontecer com os ativos financeiros nos próximos anos”, explicou a consultora. 

 

Quando os valores e as crenças dos líderes, gerentes e supervisores mudam, suas ações e seus comportamentos também mudam. Como consequência, valores e crenças da cultura da organização se transformam igualmente, alterando as ações e os comportamentos empresariais. Tudo isso ancorado em outra base fundamental do Capitalismo Consciente que é a Orientação para stakeholders, ou seja, a adoção de uma mentalidade que harmoniza os interesses de todas as partes envolvidas no negócio. 

 

Entre as perguntas que norteiam este pilar estão: se esta decisão for tomada, quem será beneficiado e quem será prejudicado? Esta decisão reforça os direitos e valores de quem? Que tipo de pessoa me tornarei se tomar esta decisão? Qual será o meu legado? Para não deixar dúvidas sobre se vale mesmo a pena o investimento na agenda ESG com o impulso do novo olhar sobre o sistema capitalista, Francine finalizou sua apresentou com o gráfico abaixo que mostra porque as melhores empresas para o país são também as mais lucrativas. 

 

“Empresas precisam formar e desenvolver lideranças conscientes”

Capitalismo Consciente é pauta de novo encontro do Fórum ESG Juiz de Fora

 

Juiz de Fora cria fórum empresarial para disseminar e fomentar adoção de práticas ambientais, sociais e de governança

O Capitalismo Consciente, movimento global originado nos Estados Unidos, e que tem como objetivo elevar a consciência das lideranças para práticas empresariais baseadas na geração de valor para todas as partes interessadas, é o tema da reunião que o Fórum ESG Juiz de Fora realiza nesta segunda-feira, dia 21, com a presença da consultora Francine Póvoa, professora convidada da Fundação Dom Cabral, coautora do livro “ESG: a referência da responsabilidade social empresarial”, conselheira e embaixadora certificada do Instituto Capitalismo Consciente Brasil. O evento encerra a programação do Fórum ESG, neste ano.  

 

“Convidamos as principais lideranças das empresas participantes do Fórum para estarem conosco, fazendo essa reflexão importante para o momento que vivemos, nos quais as organizações privadas têm assumido o protagonismo nas questões relacionadas à sustentabilidade, daí a escolha desse tema para o último encontro do grupo neste ano”, afirma a diretora do Moinho, Rita Rodrigues. 

 

Alicerçado nos pilares – Propósito Maior, Cultura Consciente, Liderança Consciente e Orientação para Stakeholders – o Capitalismo Consciente objetiva não apenas assegurar valor financeiro, como também intelectual, físico, ecológico, social, emocional, ético e até mesmo espiritual a toda as partes interessadas de um negócio. Por isso, segundo Francine Póvoa, sua relação é intrínseca com as métricas ESG (do inglês Environmental, Social and Governance) e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  

 

Desenvolvida por John Mackey, cofundador e CEO da Whole Foods Market, e por Raj Sisodia, especialista em gestão e professor da Babson College, essa filosofia propõe uma visão mais holística do universo empresarial. Desde que foi iniciado em 2010, com a fundação do Instituto Conscious Capitalism, seguido três anos depois, pela publicação do livro Conscious capitalism: liberating the heroic spirit of business (Capitalismo consciente: como liberar o espírito heroico dos negócios), o movimento ganha cada vez mais adesão mundial, inclusive no Brasil. 

 

Tanto que, em 2013, foi criado o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), que tem, atualmente, Hugo Bethlem como chairman e Dario Neto no cargo de diretor geral. Com atuação expressiva também no âmbito da América Latina desde sua fundação, em 2021, o ICCB iniciou as atividades da Academy, com a oferta, dentre outros, dos cursos de Certificação Básica e Avançada para interessados em se tornarem líderes conscientes, assim como inaugurou 11 filiais regionais pelo país. 

 

Nexa apresenta case de sucesso em Diálogos ESG 

 

Como parte da programação da reunião do Forum ESG, a Nexa, empresa global de mineração e metalurgia de metais não-ferrosos, resultado da fusão da brasileira Votorantim Metais e da peruana Milpo, com sede em Juiz de Fora, apresenta o case “Voluntariado estratégico: A ação comunitária na Perspectiva ESG”.  

 

A apresentação, que será feita pela consultora de Gestão Social, Flaviane Soares, é uma iniciativa proposta pelo Grupo de Trabalho de Comunicação do Fórum ESG, batizada de “Diálogos ESG”, que tem como objetivo promover e estimular a troca de conhecimento entre as mais de 40 empresas participantes, por meio de relatos de aplicações práticas e bem-sucedidas que despertaram novos olhares sobre os negócios.  

 

 

Conheça os quatro pilares do Capitalismo Consciente 

 

  1. PROPÓSITO MAIOR

O propósito de uma empresa deve ser muito mais do que simplesmente gerar lucros: é a causa pela qual a empresa existe. 

 

  1. CULTURA CONSCIENTE

É a incorporação dos valores, princípios e práticas subjacentes ao tecido social de uma empresa. Ela conecta os stakeholders uns aos outros e também ao seu propósito, pessoas e processos. 

 

  1. LIDERANÇA CONSCIENTE

Os líderes conscientes são responsáveis por servir ao propósito da organização criando valor para todos os seus stakeholders e cultivando uma Cultura Consciente de confiança e cuidado. 

 

  1. ORIENTAÇÃO PARA STAKEHOLDERS

Um negócio deve gerar diferentes valores para todas as partes interessadas, os chamados stakeholders. 

                                              

Fonte: Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB) 

 

BD, Chico Rei e Inter Construtora abrem primeira edição do Seminário Diálogos de ESG

Juiz de Fora cria fórum empresarial para disseminar e fomentar adoção de práticas ambientais, sociais e de governançaBD, Inter Construtora e Chico Rei são as empresas que participam, no próximo dia 19 de outubro, às 19h30, do primeiro “Seminário Diálogos de ESG”, para disseminação de boas práticas ambientais, sociais e de governança, organizado pelo Fórum ESG de Juiz de Fora. Com a participação de mais de 40 empresas e organizações de diferentes setores e portes, o Fórum é uma iniciativa do Moinho, para estimular a discussão e disseminar o conceito cunhado, em 2004, na publicação “Who Cares Wins” do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, e que está intrinsicamente atrelado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).   

 

Em sua apresentação, a Chico Rei vai abordar a experiência de trabalho com detentos da Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, no bairro Linhares. A empresa montou, em 2020, uma célula de produção dentro do presídio, para oferecer oportunidade de ressocialização, favorecendo o desenvolvimento da autoestima e de outros sentimentos que ficam comprometidos pela situação de cárcere. A iniciativa será apresentada pelo Diretor de Sustentabilidade, Lucas Carnicelli. 

 

Já a BD leva para compartilhar, durante o evento, sua experiência na adoção de práticas que geram menos impacto ambiental, a partir da crescente conscientização sobre responsabilidade e melhor administração. O especialista ambiental, Joailton Menini, contará uma história de final feliz que poderia ter sido triste não fossem as intervenções marcadas pela resiliência e pela persistência na busca pela excelência. 

 

Assessora de Comunicação e Marketing da Inter Construtora, Carla Duailibi apresentará o projeto “Conhecer para proteger”, que marcou a campanha interna realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente em 5 de junho. A empresa convidou os futuros moradores do seu empreendimento Upside Club, em construção no bairro Cascatinha, para um café da manhã com roda de conversa e visita à área de proteção ambiental que integra o condomínio. 

 

Além da edição do próximo dia 19 do “Seminário Diálogos de ESG”, estão programadas outras três entre os meses de novembro e janeiro de 2023. Podem participar todas as empresas que integram o Fórum ESG de Juiz de Fora, mediante inscrição prévia junto ao Grupo de Trabalho (GT) de Comunicação. Os encontros serão realizados no auditório do Moinho e cada empresa terá 30 minutos para apresentar o case – sendo 20 minutos para exposição e 10 minutos para responder perguntas da plateia.  

 

SAIBA MAIS 

Juiz de Fora cria fórum empresarial para disseminar e fomentar adoção de práticas ambientais, sociais e de governança   

Juiz de Fora cria fórum empresarial para disseminar e fomentar adoção de práticas ambientais, sociais e de governança

Iniciativa proposta pelo Moinho estimula o compartilhamento de boas práticas e a elaboração conjunta de projetos que contribuem para o alcance de metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 

 

Juiz de Fora cria fórum empresarial para disseminar e fomentar adoção de práticas ambientais, sociais e de governançaMais de 40 empresas entre grandes, médios e pequenos negócios públicos e privados, além de organizações de apoio ao desenvolvimento regional estão participando do Fórum ESG de Juiz de Fora. Uma iniciativa liderada pelo Moinho que tem como objetivo fomentar a adoção de práticas ambientais, sociais e de governança capazes de estimular a disseminação do conceito cunhado, em 2004, na publicação “Who Cares Wins” do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial.  

 

Intrinsicamente relacionado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o movimento ESG – do inglês Environmental, Social and Governance - constitui uma jornada de transformação dos negócios, a fim de garantir uma sociedade mais inclusiva, ética e ambientalmente sustentável, a partir de estratégias empresariais que alinhem lucro, propósito e transparência. 

 

Sob metodologia da Fundação Dom Cabral (FDC), o Fórum, criado em julho deste ano, tem como propósito “estimular o interesse genuíno para catalisar mudanças com impacto social positivo para a região”. Até o final de setembro, representantes das organizações que compõem o Fórum ESG de Juiz de Fora, divididos em quatro Grupos de Trabalho (GT’s) apresentarão os primeiros projetos relacionados ao movimento que serão realizados coletivamente e implementados até fevereiro de 2023. 

 

CEO do Moinho, Rita Rodrigues observa que a importância do Fórum está na construção colegiada e compartilhada de práticas capazes de serem adotadas por empresas de diferentes portes. “Geralmente relacionado ao trabalho desenvolvido por grandes corporações, o movimento ESG precisa alcançar também os pequenos negócios que geram renda em torno de R$ 420 bilhões por ano, equivalente a quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro”, explica a CEO. 

 

Projetos alinhados com as prioridades da cidade 

 

Juiz de Fora cria fórum empresarial para disseminar e fomentar adoção de práticas ambientais, sociais e de governança Professora convidada da Fundação Dom Cabral, diretora da Legacy4Business Consultoria e Treinamento e responsável por conduzir os encontros do Fórum, Francine Póvoa observa que a meta é viabilizar a implantação de projetos ESG identificados com as prioridades de Juiz de Fora e região apontadas pelo Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades Brasil (IDSC-BR). 

 

Iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis, no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis, o índice objetiva orientar a ação política de prefeitos e prefeitas, assim como definir referências e metas com base em indicadores, e facilitar o monitoramento dos ODS em nível local. “Há um índice para cada objetivo e outro para o conjunto dos 17 ODS, de modo que seja possível avaliar os progressos e desafios dos municípios brasileiros para o cumprimento da Agenda 2030, de modo geral, e para cada objetivo que ela estabelece, em particular”. 

 

De acordo com o indicador que monitora 5.570 municípios brasileiros, Juiz de Fora apresenta “grandes desafios” em dez ODS, “desafios significativos” em outros quatro e “desafios” em um. Por outro lado, a cidade já atingiu a meta em dois. São eles, Energias renováveis e acessíveis (ODS 7) e Indústria, inovação e infraestruturas (ODS 9). Esse panorama confere à cidade o total de 52 pontos em cem disponíveis e a posição 1.210 no ranking do IDSC-BR que é liderado pelo município de São Caetano do Sul (SP), com 65,62 pontos. 

 

Responsáveis pelo planejamento, execução e acompanhamento dos projetos de ESG que estarão alicerçados nas maiores demandas locais (ODS 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 14, 15 e 16), os GT’S do Fórum ESG de Juiz de Fora estão divididos em quatro eixos estruturantes: Meio Ambiente, Social, Governança e Comunicação. A expectativa é grande para a apresentação das propostas que devem ser adotadas conjuntamente como contribuição prática para que a cidade se torne mais sustentável. 

 

O que pensam integrantes do Fórum 

 

“Participar do Fórum ESG de Juiz de Fora, representando a Nexa, tem sido, sem dúvida, uma oportunidade muito rica, muito inspiradora, para que a gente possa estar aqui, articulado em rede, pensando, discutindo, mas sobretudo tendo um momento propositivo de novas soluções, ações e atuações para colocar a pauta ambiental, social e de governança no nosso município como prioritária. Essa articulação em rede envolve instituições privadas, mas também sociedades do terceiro setor e pessoas que se auto representam como cidadãos. Acredito que se a gente quer construir um novo sistema cooperativo, a gente precisa desse laboratório, dessa experiência, dessa troca compartilhada para ir juntos endereçando essas pautas que são tão importantes para o desenvolvimento de nossa cidade”.  

 

Flaviane Soares 

Consultora de Gestão Social – Nexa 

 

 

“Fica a expectativa de que a gente consiga abordar temas sensíveis, estudar e ter o assunto sempre vivo na cabeça, mas principalmente agir. A gente pensar em coisas boas para a comunidade, para o meio ambiente e que mude a nossa mentalidade dentro das nossas empresas, dentro das casas, que a gente consiga mudar o nosso estilo de vida, mas também que, em conjunto, consiga fazer algo maior para Juiz de Fora”. 

 

Lucas Carnicelli 

Diretor de Sustentabilidade – Chico Rei 

 

 

Quando fui convidado a participar do fórum, a expectativa já estava bem alta, bem grande mesmo, por conta do assunto tão atual e sob o qual temos nos dedicado bastante. Já no primeiro encontro foi uma grata surpresa ver a quantidade enorme de empresas com o mesmo objetivo, e, agora, já temos nosso propósito que é uma diretriz. Vamos compartilhar esse conhecimento nas nossas empresas, bem como no nosso município, nas nossas vidas. Estou com a expectativa muito grande e totalmente empolgado com o fórum. Obrigado por fazer parte desse grupo. 

 

José Alfredo Brandão Costa   

Especialista de Relações institucionais – MRS Logística SA 

 

 

As expectativas quanto ao fórum são as melhores possíveis. Primeiramente, estamos honrados e felizes por poder fazer parte desse grupo, pela nossa marca ter sido lembrada e por contribuir de alguma forma para o desenvolvimento das atividades e para uma entrega para a comunidade, que é o propósito do fórum. As expectativas de produzir em conjunto, de entender melhor o cenário e a proposta do ESG são as melhores.  Participar nos enriquece pessoalmente, não só profissionalmente e não só como representante de uma marca. Têm sido muito bacana nossos encontros. No último, principalmente, quando a gente já formou os grupos. Estar mais próximo dos colegas e conhecer melhor a cada um, o trabalho de cada um, as visões e entender que têm muita afinidade. Um grupo com vontade de fazer, de experimentar, de colocar a mão na massa e realmente transformar. Tem sido uma experiência muito rica, muito motivadora mesmo. E pensar que daqui a quatro ou cinco meses, a gente vai ter um primeiro resultado consolidado para entregar é muito bacana. 

 

Claudia Gentile Fonseca 

Analista de Comunicação – ArcelorMittal 

 

Confira os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

 

1- Erradicação da pobreza 

2 – Fome zero e agricultura sustentável 

3 – Saúde e bem-estar 

4 – Educação de qualidade 

5 – Igualdade de gênero 

6 – Água potável e saneamento 

7 – Energia limpa e acessível 

8 – Trabalho decente e crescimento econômico 

9 – Indústria, inovação e infraestrutura 

10 – Redução das desigualdades 

11 – Cidades e comunidades sustentáveis 

12 – Consumo e produção responsáveis 

13 – Ação contra a mudança global do clima 

14 – Vida na água 

15 – Vida terrestre 

16 – Paz, justiça e instituições eficazes 

17 – Parcerias e meios de implementação 

Moinho recebe “Selo Sustentabilidade” pelo descarte correto de resíduos orgânicos

Selo de sustentabilidade EcloEla é uma das nove startups residentes do Moinho Hub, e tem como missão assegurar novas destinações para os resíduos sólidos gerados em empresas e residências, transformando o que iria para o lixo em adubo, por exemplo, a fim de gerar impacto positivo, beneficiando pessoas e meio ambiente. Para incentivar cada vez mais a adoção de práticas sustentáveis, a Eclo Compostagem Urbana criou o Selo Sustentabilidade. Iniciativa que premia instituições parceiras que fazem o descarte correto dos resíduos orgânicos, inclusive o óleo de cozinha usado.

 

Na última semana, o Moinho recebeu o reconhecimento da startup por suas práticas assertivas de destinação do lixo orgânico em todo complexo, incluindo lojas, consultórios e clínicas de saúde, áreas de eventos e o Moinho LAB. Para a auxiliar operacional do empreendimento localizado na Zona Norte de Juiz de Fora, Mariana Ferrari a obtenção do selo tem importância significativa . “É a confirmação de que estamos no caminho certo, buscando sempre formas alternativas, trazendo menos impacto para o meio ambiente, visando sempre a sustentabilidade e um mundo melhor para todos”, disse.

 

Idealizadora da Eclos, ao lado da engenheira ambiental e sanitarista, Victória Abrahão Fonseca e Silva, a publicitária Luísa Carneiro destacou os critérios que norteiam a escolhas das instituições que recebem o Selo Sustentabilidade. “A empresa precisa estar ativa em nossos planos de pessoa jurídica e usando de fato o serviço, fazendo a separação correta e se comprometendo com as coletas, além de apresentar comprometimento total com a causa ambiental”, observou Luísa.

 

A cooperação que faz toda a diferença

 

A conquista do selo, segundo Mariana Ferrari, é a certeza que todos no Moinho estão fazendo sua parte, para que a sustentabilidade defina a forma como os negócios devem operar no empreendimento. “Sem os nossos parceiros e lojistas, com certeza não chegaríamos a lugar algum. Isso é muito importante. Todos juntos pelo mesmo propósito. Nós fazemos a destinação correta do lixo orgânico, gerando nutrientes que vão, posteriormente, adubar o solo e garantir alimentos livres de agrotóxicos”, afirmou Mariana.

 

De acordo com a empreendedora da Eclo, Luísa Carneiro, “o Moinho recebeu o selo, porque vem entregando correta e regularmente os resíduos orgânicos dos estabelecimentos de seu complexo, além de seu evidente comprometimento ambiental”, acrescentou a empreendedora da Eclo. Por meio de seus planos comerciais, a startup recolhe os resíduos em residências e empresas, oferecendo baldes e sacolas biodegradáveis para o descarte dos materiais.

 

A mensalidade para a prestação do serviço custa R$ 57 (com coleta quinzenal em residências com até duas pessoas) e R$ 67 (com coleta semanal em casas com até quatro pessoas). Para prédios residenciais e comerciais, condomínios e empresas, o valor é calculado de acordo com a demanda.

 

Luísa explica que a proposta da Eclo é incentivar a economia local, principalmente a voltada para causas sustentáveis. “Queremos movimentar os negócios e estimulá-los. Afinal, para cuidar do todo, é preciso cuidar do local. Por isso, acreditamos em uma comunidade forte e unida”, destacou a empreendedora.

 

“A Eclo surgiu do sonho por um ecossistema mais sustentável. Hoje é uma empresa de coleta e compostagem de resíduos orgânicos que não só se preocupa com a oferta do serviço, mas também com a transformação da consciência social. Temos quase três anos de atividade e já alcançamos mais de 70 famílias”, comemora Luísa.

Grupo debate a formação do Fórum ESG de Juiz de Fora

Fórum ESG Representantes de mais de 30 empresas de diferentes segmentos e portes participaram na última quinta-feira, dia 30, da primeira reunião preparatória para a criação do Fórum ESG de Juiz de Fora, iniciativa liderada pela Moinho que visa a criação de uma rede colaborativa para tratar de temas relacionados às questões ambientais, sociais e de governança.

 

Durante o encontro, os cerca de 40 participantes foram divididos em grupos de trabalho, a fim de discutir suas expectativas para o Fórum, elegendo cinco prioridades. Entre as sugestões apresentadas posteriormente na plenária os destaques foram para Educação, Ações e Promoções, Sustentabilidade Financeira e Comunicação para a Sustentabilidade.

 

Líderes de cada grupo detalharam as suas propostas para o Fórum, a fim de consolidar espaços de compartilhamento de boas práticas, definição de estratégias/políticas de ESG que garantam a efetiva concretização da proposta para Juiz de Fora, estratégias inovadoras de comunicação, para que a mensagem alcance a população como um todo e não apenas o universo empresarial e abordagens educacionais para nivelamento de conceitos sobre ESG.

 

Todas as demandas apresentadas serão analisadas pela Consultoria People in Essence, associada local da Fundação Dom Cabral na Zona da Mata, Campos das Vertentes e Conselheiro Lafaiete, para elaboração de uma proposta metodológica de trabalho. Um novo encontro já foi agendado para o dia 4 de agosto, às 19h.

Moinho é case do Fórum Mundial de Regeneração do Planeta em painel sobre Economia Regenerativa

O Moinho é case no Fórum Mundial de Regeneração do Planeta – Ano Zero realizado em Ibitipoca (Lima Duarte), entre 19 e 23 de junho. O evento é uma iniciativa do Ibiti Projeto e reúne nomes nacionais e internacionais para conversas sobre premissas e atitudes práticas de transformação e visão de mundo, com foco na regeneração. Entre as presenças, destaque para a idealizadora do @menos1lixo, ativista ambiental e autora do livro “Homo Integralis, uma nova história possível para a humanidade”, Fê Cortez, e o sócio fundador e CTO da R & S BLUMOS, Fernando Santana.

 

“Regenerar é a palavra necessária. Deixar a natureza retomar seu espaço com a dimensão do equilíbrio entre ser humano, planeta e economia”, propõe os organizadores. “O momento é de conscientização e ações práticas. De reflexão e decisões. O que queremos para o mundo daqui para frente somos nós que iremos construir. É uma longa caminhada, que já começou com muitos passos”, acrescentam. Um desses passos é o empreendimento localizado na Zona Norte de Juiz de Fora.

 

Apresentado pela CEO, Rita Rodrigues, o case do Moinho integrou a programação do painel sobre Economia Regenerativa introduzido pelo representante do Sistema B, Tomás de Lara, pela ativista Fê Cortez, e pelo fundador e CEO da Recode, Rodrigo Baggio. Rita abordou toda a história de concepção do polo de empreendedorismo, inovação e criatividade caracterizado como lugar da vida coletiva e ancorado em quatro eixos temáticos: saúde, educação, moradia e conveniência.

 

Em sua participação, a CEO destacou ainda o projeto de engenharia com o uso da técnica de retrofit que permitiu manter boa parte das instalações originais do antigo Moinho Vera Cruz, evitando desperdício de recursos naturais e reduzindo consideravelmente a geração de resíduos da construção civil. Além de Economia Regenerativa, o Fórum Mundial de Regeneração do Planeta – Ano Zero também aborda temas, como parentalidade (pais melhores para um mundo melhor), educação consciente, alimentação (pro ser humano e pro planeta), meio ambiente e ser humano.

 

Para saber mais sobre o evento, siga @forumregeneracao no Instagram.