Moinho e Prefeitura de JF promovem hackathon para projetos de tecnologia nas áreas de saúde e educação

Moinho promove Hackathon para desenvolver projetos de tecnologia nas áreas de saúde e educação

Como extensão do 1º Festival de Inovação Social de Juiz de Fora, realizado em novembro, Moinho e Prefeitura de Juiz de Fora promovem, nos dias 21 e 22 de janeiro de 2023, um hackathon que visa estimular a criação de projetos de tecnologia voltados para a solução de problemas reais de duas áreas econômicas que são pilares do desenvolvimento sustentável: saúde e educação.

 

Resultante da combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona), o evento terá a participação de equipes formadas por estudantes, profissionais e empreendedores.  As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas pelo site https://hackathon.nossomoinho.com/

 

“As equipes que mais se destacarem serão convidadas para compor a comunidade do Hub de Inovação do Moinho por seis meses, incluindo o acesso ao coworking, a eventos e a muito networking. O objetivo é que os projetos sejam validados na prática e, ao final do semestre, possam ser apresentados a possíveis investidores”, explica o gestor do Hub de Inovação, Arthur Avelar.

 

Roda de conversa com empreendedores, interação com mentores, prática de yoga e jogos de tabuleiro fazem parte da programação que visa estimular a criatividade e o protagonismo dos participantes. As soluções selecionadas no hackathon poderão ser testadas pelas respectivas secretarias municipais de saúde e educação de Juiz de Fora, juntamente com possíveis empresas interessadas na sua validação.

 

Entre os mentores convidados para o evento estão o sócio gerente da Ultrimagem, Anderson Mattozinhos, o coordenador de TI do Laboratório Côrtes Villela, Roberto Fortuci, o co-founder da Smart Retail, Gustavo Oliveira, a analista do Sebrae, Daniela Fabri, e a planning management manager da Universidade Federal de Juiz de Fora, Débora Marques.

 

Insights foram identificados em festival de inovação

 

Os insights que balizam a realização do hackathon foram identificados durante a realização do 1º Festival de Inovação Social de Juiz de Fora, a partir de demandas e oportunidades apresentadas por palestrantes e público convidado.

 

O compilado servirá de insumo para as equipes de desenvolvedores, assim como o trabalho de 40 estudantes das escolas públicas municipais Engenheiro André Rebouças e Antônio Carlos Fagundes, ambas localizadas na Zona Norte, que fizeram reflexões sobre os principais problemas que enfrentam, considerando as áreas de educação e saúde, respectivamente.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

 

Sábado, 21 de janeiro

 

– Credenciamento pela manhã e, após o almoço, abertura oficial com a largada para o hackathon.

 

– Ideias, projetos e programação. Serão 24 horas para pensar soluções, propor projetos, montar equipes e desenvolver inovações tecnológicas.

 

Domingo, 22 de janeiro

 

Na parte da manhã, as equipes fecharão e entregarão os projetos, com apresentação de alguns deles. E, em seguida, haverá a premiação das melhores soluções.

Alunos da Escola Dubdogz celebram fim de ano com Recital

 

Depois de quatro meses de dedicação, é chegada a hora dos alunos da Escola de Música Dubdgoz apresentarem à família e aos amigos o que aprenderam no primeiro ciclo do projeto desenvolvido pela dupla de DJs, Marcos e Lucas Schmidt. O Recital de Natal, que marca o encerramento do ano, será realizado no próximo dia 26, às 19h no auditório do Moinho.

 

Lançada em setembro, a iniciativa social beneficia 40 crianças com aulas gratuitas de Canto, Flauta, Violão e DJ. Bem-sucedido, o projeto continua em 2023 com a expectativa de oferecer ainda mais vagas. “Vi uma mudança nítida. A timidez melhorou. Ela está mais segura, focada e feliz! Fica doida pra chegar o dia da aula”, conta Vânia Mara Belozzi Lopes, mãe da aluna da turma de DJ, Maria Clara Lopes. “Lá em casa estão todos empolgados. Já pensam em seguir na música como profissão mesmo”, completa Cristiane Zimmermann, que tem dois filhos na escola: Lara e Aristides.

 

Parceiro da Escola Dubdogz, o Moinho é o palco para a realização das aulas ministradas sempre às segundas e terças-feiras. No início do próximo ano, serão abertas novas vagas e, para se inscrever é necessário ter entre 7 e 17 anos e ser aluno de escola pública. O projeto é financiado pela dupla de DJ’s que forma o Dubdogz e por meio de doações de empresas patrocinadoras que acreditam na capacidade que a música tem de gerar impacto social. Todos os instrumentos da escola foram doados por Marcos e Lucas Schmidt que são gêmeos. “Estudamos música desde pequenos e essa é uma forma de retribuir o que ela fez por nós, afirmam os irmãos.

 

Entre os Top 10 no exterior

O Dubdogzs termina 2022 comemorando dois grandes feitos para a cena eletrônica brasileira. A dupla alcançou um novo patamar na carreira e figura no ranking TOP 100 DJS da revista DJ Mag. Na semana passada, conquistaram a sétima posição entre os brasileiros mais escutados no exterior no Spotify.

 

Presente nos maiores festivais do mundo, como Tomorrowland, Lollapaloosa e Rock in Rio, o Dubdogz tem como propósito fazer música para unir as pessoas, celebrar a vida e ajudar a cena brasileira a crescer cada vez mais.

 

Os números evidenciam o sucesso dos irmãos. O Dubdogz já alcançou mais de 5,3 milhões de ouvintes mensais no Spotify, tem mais de 550 mil seguidores no Instagram e mais de 250 mil inscritos no canal do Youtube

Em parceria com ONG da Zona Norte, Moinho faz campanha permanente de doação de roupas

Em parceria com associação, Moinho faz campanha permanente de doação de roupas

O Moinho, em parceria com a Associação de Apoio a Crianças e Idosos (AACI), localizada na Zona Norte, no bairro Nova Era, realiza campanha permanente de doação de roupas em bom estado. Para isso, foi instalada uma caixa coletora localizada no térreo do empreendimento, no Espaço Acolher e Informar. As doações serão entregues a assistidos da AACI que fará periodicamente o recolhimento das peças.

 

“O importante é dar uma destinação adequada para essas roupas, contribuindo não apenas para atender à população mais vulnerável, como para promover a interação do Moinho com a comunidade do entorno”, explica a gestora de Marca, Carmen Calheiros.

 

Coordenadora de projetos sociais na AACI, Raquel Barros explica que a ONG foi fundada em 2010, para o desenvolvimento de trabalhos assistenciais no bairro Santa Lúcia e adjacências. Em 2015, foram iniciadas as atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, atendendo, diariamente, crianças e adolescentes, com a oferta de projetos que asseguram a convivência familiar e comunitária e contribuem para desenvolver potencialidades.

 

“Atualmente, o Serviço de Convivência atende 120 crianças e pré-adolescentes de 4 a 14 anos de idade; 25 adolescentes entre 14 e 18 anos; 25 mulheres de 18 a 50 anos e 25 idosos acima de 60 anos”, observa Raquel.

 

Não é a primeira vez que o Moinho atua em parceria com a AACI. A gestora de Marca do Moinho conta que já foram desenvolvidas outras iniciativas com o repasse de doações para a associação. “Na campanha realizada durante o Festival de Cultura, destinamos alimentos não perecíveis doados pelo público para a entidade. A AACI tem um trabalho muito estruturado” elogia Carmen Calheiros.

 

“O gesto de doar permite transformar a sociedade em um lugar melhor tanto para quem recebe quanto para quem pratica a ação. As roupas têm muito valor para nossos usuários, porque na hora de consumir priorizam outros itens de maior necessidade. Quando falamos de pessoas em situação de rua, as roupas são ainda mais essenciais, devido à dificuldade de manutenção das peças. Elas garantem um mínimo de dignidade na hora do banho e pernoite na casa de passagem/ acolhimento institucional”, finaliza Raquel.

 

 

Conheça a AACI

https://www.aaci.org.br/

Multveg vence Pitch da Jornada da Rede Empreendedora

Pitch

 

A empreendedora Priscila Baltar, responsável pela MultVeg, empresa que produz e vende produtos vegetais, sem lactose, glúten e opções sem açúcar, foi a grande vencedora do Pitch da Jornada da Rede Empreendedora. Ela teve apenas três minutos para apresentar seu negócio e outros cinco para responder as perguntas dos avaliadores. Com a vitória, Priscila terá direito à consultoria com o desenvolvedor de Negócios e Pessoas, Daniel Costa.

 

A performance dos inscritos para participar do Pitch foi avaliada pela gestora de Marca do Moinho, Carmen Calheiros, pela estrategista de marketing digital Ciane Lopes, pelo empresário Diego Brugiolo, pelo consultor financeiro, Sávio Souza, e pela coordenadora de Meio Ambiente da Nexa Resources, Fernanda Amaral. Os jurados levaram em conta os seguintes critérios: inovação, contribuição, social, desenvoltura, clareza no projeto e empenho nas atividades propostas.

 

Priscila explica que não esperava ser a vencedora, uma vez que a concorrência estava acirrada. Mas afirma que o reconhecimento e o prêmio chegaram em um bom momento. “O Moinho sempre se propôs a ajudar a comunidade, e eu me sinto parte desse projeto desde o início. Esse prêmio traz uma sensação de dever cumprido e vou aproveitar muito essa consultoria. Tenho certeza que vai abrir minha mente para coisas que talvez eu não esteja enxergando”, diz a vencedora.

 

 

Além da Priscila, mais seis empreendedores aproveitaram a oportunidade para apresentar seus negócios e produtos. Foram eles: o design estratégico de marcas e embalagens, Rafael Lourenço Luz; Roberta Tertolino, que produz terrário fechado e minijardim; as irmãs Sulamita Furtado e Ana Clara Furtado que criam e produzem acessórios e semijoias; Juliana Fonseca que atua na área de reforço escolar; Danilo Oliveira, mais conhecido como DJ Kalango, e Carolina Monaquezi, da Poá Costura Criativa que produz necessaires, carteiras e porta-moedas.

 

Compartilhando bons momentos

 

 

Como o objetivo da Rede Empreendedora também é compartilhar boas ideias, além do Pitch, o último encontro do ano contou com a apresentação do consultor Daniel Costa. Ele abordou a importância de conhecer e interagir com outros empreendedores e destacou o quanto é essencial saber falar sobre o próprio negócio e produtos.

 

“Vocês precisam andar com o cartão da empresa de vocês e falar dela para todo mundo, porque nunca saberão quando haverá oportunidade de estar frente a frente com alguém que pode mudar seu negócio”, aconselhou o consultor. Engenheiro de áudio e produtor musical, Wallace Lucas, contou sua história para inspirar e incentivar ainda mais os empreendedores da Rede.

 

No começo da pandemia, disse que se viu perdido, uma vez que sua área parou totalmente. No terceiro mês da quarentena, palavra que, segundo ele, enganou muita gente, o engenheiro fez a dificuldade virar oportunidade.

 

“Eu estudei um pouco o que talvez fosse acontecer, e vi que o mercado de áudio não iria tão longe durante a pandemia, mas o mercado de audiovisual era tudo o que a galera ia precisar. Comprei um equipamento mínimo de vídeo e dois cursos pontuais, pois não poderia ter muito gasto. Já tinha conhecimento prévio de vídeo e, com muita força, vontade e assertividade, comecei a acionar as pessoas. Conversei com um amigo sobre a possibilidade de montar um estúdio para lives não só musicais, mas também corporativas. Assim, criamos o Estúdio 19 e fizemos eventos memoráveis para grandes empresas. O networking que fizemos nesse período foi superimportante”, destacou Wallace.

 

A Jornada da Rede Empreendedora será retomada em 2023 com muitas novidades, para estimular e potencializar cada vez mais os empreendedores. “Esse encontro marca o final da primeira jornada, que foi um processo de muito crescimento, troca e construção. Costumo dizer que agir em rede cura pessoas e acelera processos de desenvolvimento e crescimento”, comemora o gestor de Comunidade do Moinho, André Noronha, bastante satisfeito com os resultados alcançados em 2022.

Para o Moinho, inovar é gerar valor para a sociedade do século 21

 

Instituto Caldeira, em Porto Alegre, foi fundado por 42 grandes empresas do Rio Grande do Sul

 

Elas são fontes de inspiração nas ações de prospecção e benchmarking para o desenvolvimento do hub de inovação do Moinho. Consolidadas, iniciativas, como Instituto Caldeira, Onovolab e Órbi Conecta fomentam a criação de ecossistemas inovadores em diferentes estados brasileiros, a partir do princípio básico da colaboração e da cooperação. Unindo marcas tradicionais, governos, universidades e startups conseguem aproveitar as potencialidades de cada segmento, para incentivar novas formas de se fazer negócios e prosperar, tendo conceitos como ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável como norte.

 

Mas o que é de fato inovação e por que ela e tão vital para nossos dias? Muito mais do que um fenômeno tecnológico, inovar significa romper com modos arraigados de pensar e agir, sendo, portanto, muito mais um fenômeno de transformação social. Daí, porque acredita-se que seja tão difícil de ser colocada em prática, graças à sua relação direta com a transformação, sobretudo do pensamento, enquanto as crenças que caracterizam o mundo dos negócios ainda estão fortemente ancoradas em modos ultrapassados de produção sem conexão com as propostas da sustentabilidade. Inovação, antes de tudo, requer criatividade e coragem, para traçar um caminho que implique na geração de valor para uma nova economia. A economia do século 21.

 

Estes são os principais embasamentos que levam o Moinho a prospectar hubs de inovação no Brasil, como o Instituto Caldeira, em Porto Alegre (RS), Onovolab, em São Carlos e Indaiatuba (SP), o Civi-co e o OásisLab, em São Paulo (SP), Orbi, P7 Criativo e Mining Hub, em Belo Horizonte (MG), ACATE, em Florianópolis (SC), e Hotmilk e Vale do Pinhão, em Curitiba (PR). Já no exterior, a inspiração vem do LxFactory (Lisboa), Station F (Paris) e Base (Milão).

 

Pelo que representam para o ecossistema da inovação no Brasil, vale a pena um breve mergulho para conhecer alguns deles.

 

Instituto Caldeira

Sem fins lucrativos, conecta pessoas e iniciativas, através de um hub de inovação e sua comunidade que busca maior competitividade e o fomento do ecossistema da nova economia. Fundado por 42 grandes empresas do Rio Grande do Sul, seu propósito é impulsionar transformações positivas e concretas no estado, tomando como base a inovação. O Caldeira conecta grandes marcas, startups, universidades e poder público, para promover a transformação digital dos negócios e o fomento do ecossistema gaúcho.

Conheça: institutocaldeira.org.br

 

ONOVOLAB

“Gente normal não muda o mundo”, diz uma das frases em destaque no site do ONOVOLAB. Um ecossistema de inovação que reúne comunidades de inovadores em cinco cidades do interior de São Paulo e em Porto Alegre (RS) capazes de reunir diferentes “espécies” dispostas a fomentar e desenvolver inovação. Entre elas, universidades, entidades de fomento, startups e corporações que desfrutam de serviços, como ambientes compartilhados, calendário de eventos e marketing place.

Conheça: onovolab.com

 

Órbi Conecta

Um dos pioneiros no Brasil, é um hub de inovação e empreendedorismo digital sediado em Belo Horizonte. Foi fundado em 2017 pela comunidade de startups San Pedro Valley, juntamente com três grandes empresas mineiras: Inter, MRV e Localiza. O Órbi Conecta se apresenta como lugar para gerar conexões e construir futuros desejáveis, aproximando startups, corporates e talentos para impulsionar o mercado de tecnologia e inovação. Seus três pilares são o Órbi for Startups, o Órbi for Corporates e o Órbi Academy.

Conheça: orbi.co

Rede Empreendedora encerra 2022 com Pitch

Rede EmpreendedoraA Jornada da Rede Empreendedora chega ao seu último encontro nesta segunda-feira, dia 12. Após a expressiva participação nos eventos que abordaram os 4 P’s do marketing (preço, produto, praça e promoção), os empreendedores terão a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços, durante a realização de um Pitch. Cinco jurados avaliarão as performances dos inscritos para essa etapa, a partir dos seguintes critérios: inovação, contribuição, social, desenvoltura, clareza no projeto e empenho nas atividades propostas. O vencedor ganhará uma consultoria para desenvolver e potencializar ainda mais seu negócio.

 

“Acreditamos que a Jornada tenha sido de muito crescimento. Ela terá uma finalização bem festiva. Todos os participantes vão receber certificado pelo envolvimento e comprometimento. Foi um projeto inspirador que conseguiu trazer a perspectiva e a importância de se estar em constante troca, vivendo em comunidade”, pontua o Gestor de Comunidade do Moinho, André Noronha.

 

A estrategista de marketing digital, Ciane Lopes, será uma das avaliadoras do Pitch. Ela, que fez palestra sobre o tema “Praça” durante a Jornada, espera apresentações simples e objetivas, mas que incluam as principais informações. “O segredo de um bom Pitch é usar muito bem o tempo, para apresentar coisas que, às vezes, são complexas. Apresentar um negócio em tão pouco tempo é realmente um desafio. Por isso, a minha dica é uma apresentação simples”, observa Ciane.

 

Segundo ela, “é preciso contar uma história bem envolvente, incluindo todos os elementos que um investidor ou quem está na plateia precisa saber sobre pontos de inovação, além de números que viabilizam a solução, o problema que ela resolve para o cliente, para o mercado em que está inserida. O impacto socioambiental não pode faltar e nem a maneira de conectar, porque precisa despertar o desejo das pessoas, a vontade de estarem juntos, de comprar a solução”.

 

“Além dos critérios já selecionados pela comissão, que são bem interessantes para analisar, vou observar o potencial do produto/serviço no mercado. Espero realmente conseguir visualizar isso de forma muito clara. Quem conectar todos esses pontos, tendo um produto ou uma solução viável, tanto economicamente quanto pelo ponto de vista da criatividade, da inovação e do impacto, vai levar as minhas melhores notas”, antecipa a estrategista.

 

Momento de celebrar e compartilhar

 

Mesmo os empreendedores que não se inscreveram para o Pitch devem participar do último encontro do ano que será também a celebração pelo fim da jornada que todos construíram juntos. Além das apresentações, o momento também será marcado pela presença de consultores do Sebrae que compartilharão informações relevantes sobre Microempreendedor Individual (MEI) e sobre oportunidades de conexões e parcerias.

 

“A Rede Empreendedora é um projeto que posiciona o Moinho como um polo de inovação, empreendedorismo e criatividade, identificando, claro, uma singularidade presente na Zona Norte. Atraímos esses empreendedores no primeiro semestre do ano de 2022, e realizamos alguns encontros, para entender quais eram os principais desafios e as demandas dessa rede. Nosso objetivo era e continua sendo o de construir uma comunidade, para a busca de soluções coletivas”, observa André, satisfeito por terem alcançado a meta de forma tão participativa, uma vez que mais de 130 empreendedores se envolveram com as atividades da Rede durante o ano.

1ª Feira de Natal reúne rede do Moinho e Cooperativa Empreendedora

Dezembro é um mês típico de celebrações, e no Moinho não será diferente. Por isso, a Feirinha de Negócios da Zona Norte será ainda mais especial com a participação de feirantes da Cooperativa Empreendedora. No próximo sábado, dia 10, das 12h às 20h, o público vai encontrar uma enorme variedade de opções para presentes.

 

“É um coletivo potente que desenvolve projetos de empreendedorismo feminino com muito sucesso. Entendemos que o colab entre nossa rede e a Cooperativa Empreendedora tem muito potencial”, aposta o Gestor de Comunidade do Moinho, André Noronha.

 

Entre os produtos à venda estarão artigos para o lar, beleza, moda, decoração e alimentos. A empreendedora Michelle Peixoto, no ramo desde 2012, não esconde a empolgação com a oportunidade de fazer novos negócios com a comercialização de seus cup cakes e novos amigos.

 

“Iniciei na confeitaria, fazendo bolos decorados personalizados, me especializei como Cake Designer. Também dou aulas de Confeitaria e Cake Designer em uma escola profissionalizante há 3 anos, formando e capacitando empreendedores. Minha expectativa é apresentar esse produto de qualidade para o público da Zona Norte que, às vezes não tem acesso a ele, e vender bastante”.

 

À frente da Cooperativa Empreendedora, a consultora de imagem e empreendedora, Camila Vilas também está animada com a Feira de Natal. Para ela, é importante que a população incentive o empreendedorismo. “A expectativa é muito alta. Tenho certeza que vai ser ainda melhor do que a primeira feira que fizemos no Moinho no mês passado. Vai ser um sucesso”, diz.

 

Com uma programação para toda família, o evento terá praça de alimentação com comidas produzidas pelas próprias empreendedoras e bebidas, além de brinquedos para criançada. Para garantir a animação, o evento terá ainda duas atrações musicais: o som eletrônico da DJ Marcela Conte e Will Diaz na voz e violão. Uma TV de 65 polegadas já foi instalada no Moinho, para a transmissão de jogos da Copa do Mundo de futebol, a fim de agradar diferentes perfis.

 

“Temos uma expectativa muito bacana de público. Gostaria de convidar toda Juiz de Fora para prestigiar essas empreendedoras e esses empreendedores que estão trazendo produtos diferenciados, de extrema qualidade. Será um dia de muito lazer e cultura”, acredita André.

 

Infraestrutura do Moinho amplia chances de sucesso para a realização de feiras

Coletivo Pedagogia Para Liberdade quer transformar a educação de base no Brasil

Educação, coletivo, periferia, missão, Zona Norte, paixão, ações afirmativas, propósito de vida. Todas essas palavras se articulam e se conectam perfeitamente no discurso da empresária Daniela Benício que acaba de instalar, no Moinho, a sede do coletivo de educadores Pedagogia para Liberdade. Grupo que, há sete anos, está transformando a educação brasileira, atuando diretamente na formação de professores, sobretudo, de escolas públicas, com núcleos em Juiz de Fora, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Nesta entrevista, Dani Benício, como prefere ser chamada, fala do salto que estão dando com a criação da faculdade Somas, da necessidade de decolonizar a educação e de como as periferias são, de fato, as grandes protagonistas do processo de inclusão e transformação social. “Estar no Moinho me faz sentir extremamente coerente com o discurso da Pedagogia para Liberdade”, diz. “É uma reparação cultural que estamos fazendo”. 

Coletivo Pedagogia Para Liberdade quer transformar a educação de base no Brasil   

 

Moinho – O que é a Pedagogia Para Liberdade? 

Daniela Benício – “É um projeto coletivo que tem como missão transformar a educação de base no Brasil, formando professores que tenham amor por educação, amor pela infância, para que a gente possa repensar metodologias educacionais. Ela nasceu de uma dor pessoal em relação à formação e aos conteúdos educacionais e de um olhar para os meus filhos, para as infâncias, para tudo aquilo que a gente sente que precisa mudar. Começamos a botar a mão na massa, a juntar professores do Brasil inteiro – a maioria de escola pública -, que estão transformando a educação no Brasil. Pessoas incríveis que valorizam a cultura popular brasileira, nossa matriz cultural, ou seja, as questões étnico-raciais, de indígenas e negros. A cultura legitimamente brasileira, assim como também questões relacionadas ao meio ambiente na forma da gente se reconectar com a natureza. Há um déficit nesta relação com as infâncias, com as crianças, com os adultos, com os seres humanos. É um processo de educação que pensa em tudo isso, além da inclusão em vários aspectos, não só em relação às limitações físicas ou questões de direitos enfim, mas também a inclusão de seres humanos diferentes, porque todos nós somos diferentes. A gente trabalha também a educação para igualdade de gênero. É muita coisa. Muita coisa nasce daí.  

 

– Há quanto tempo realizam este trabalho? 

Existimos há sete anos e a pandemia fez a gente se reinventar. Começamos em Juiz de Fora, mas já estamos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília. A necessidade do distanciamento social quebrou para sempre o paradigma da educação. Os adultos não querem voltar para o presencial. Conciliamos esse lugar do ensino a distância com imersões de experiências pessoais e coletivas. Todo mundo no mesmo espaço, convivendo junto e desenvolvendo experiências impactantes. A Pedagogia Para Liberdade é uma licenciatura em Pedagogia. É destinada a qualquer pessoa que já tenha um diploma e que entenda a educação como uma forma de mudar o mundo. Além disso, a gente tem várias pós-graduações, como a de Educação Sistêmica, que olha para a floresta, para a nossa reconexão com esse mundo e para os modelos de design institucionais. Temos uma pós-graduação em Comida, Cultura e as Infâncias que é sensacional. Uma das professoras é a Bela Gil, que estará, inclusive, nas nossas interações. Comida é cultura, e de que forma a gente pensa a cultura a partir dela? Quais são as influências da alimentação que temos no Brasil e como trabalhamos isso? Não é uma pós-graduação que vai falar da qualidade da comida, mas sobre a história da comida. Temos também uma pós-graduação de Corpo e Educação que trabalha com fluidos corporais e o desenvolvimento corporal desde a infância. Há ainda a pós em Relações Étnico-raciais que é a nossa queridinha por tratar de um tema tão importante. Isso perpassa não só a matriz africana, mas a indígena também, assim como tudo o que implica nas formas de violência, na educação antirracista de verdade, no modo como os brancos podem ser antirracistas. Crianças nascem sem preconceito. As escolas, infelizmente, têm reforçado o preconceito e o racismo. É urgente desconstruir esse tipo de educação. Outra pós-graduação que oferecemos é para Igualdade de Gênero com discussão sobre masculinidades e todas as diferenças que existem hoje no mundo. É um tema super polêmico e também super necessário.  

 

– O que é a Somas e o que o Moinho tem a ver com ela?  

A gente está dando um grande salto aqui no Moinho. Estamos fundando a nossa faculdade, que é a Somas. Uma palavra no feminino com uma infinidade de coisas que cabem dentro dela, porque somos a soma de tantas coisas e estamos sempre somando elementos na nossa vida. A faculdade está nascendo nesse contexto do Moinho que tem tudo a ver com aquilo que a gente acredita, com aquilo que a gente vê que o mundo precisa. É muito bacana, inclusive estar na periferia, porque alicerça muito dos nossos valores. A gente quebra paradigmas e acrescenta outros desafios, coisas impensáveis. Vamos começar com três cursos: Pedagogia, Administração e Desenvolvimento e Análise de Sistemas. O curso de Administração é fora da caixa com reflexão sobre pensamento integral e institucional, meio ambiente, questões socioambientais, responsabilidade social, diversidade, papel da mulher. Enfim, uma administração do século 21. É uma proposta bem inovadora, que fala de empreendedorismo, dialogando muito com os jovens de hoje. O curso de Desenvolvimento e Análise de Sistemas está diretamente ligado à inovação, às profissões do futuro e à tecnologia. Os cursos de Pedagogia e Administração têm quatro anos de duração e o de Desenvolvimento e Análise de Sistemas dois anos. A Somas está sediada em Juiz de Fora, mas vamos atuar no Brasil inteiro com interações, experiências presenciais e uma série de workshops no Moinho, para aproveitar essa estrutura maravilhosa, e em outros polos parceiros.  

 

– Em que fase de constituição está a Somas? 

Estamos cuidando da parte das legalidades, adentrando no sistema do Ministério da Educação (MEC). É um processo moroso, porque depende de órgão público. Todo trâmite deve levar de oito meses a um ano. Então, a gente acredita que, em meados de 2024, a Somas estará 100% atuante. Enquanto isso, seguimos com uma série de projetos da Pedagogia para Liberdade, que será a entidade mantenedora. Estamos ocupando uma sala no coworking do Moinho, mas vamos ampliar nosso espaço físico também para as estações de trabalho individuais. Temos o projeto de construir uma biblioteca no quinto andar, além de utilizar o espaço multiuso e o auditório. A médio prazo, vamos montar um laboratório de informática com cerca de 30 computadores. Tenho o desejo de promover atividades com a comunidade, com quem está no entorno, para qualificar os meninos, as meninas, os jovens em programação e em outras áreas que dizem respeito à tecnologia, à vida. Com certeza, daqui vão nascer vários projetos coletivos e encontros e experiências compartilhadas. Não tenho dúvida disso.  

 

– Quantos professores já passaram pela Pedagogia Para Liberdade? 

Na verdade, na casa de milhares. Graças a Deus, a gente faz um trabalho muito bonito, de profundidade. São muitas pessoas que estão impactando a educação no Brasil inteiro, nas redes públicas. Pessoas que fundaram escolas, que têm uma pegada de inovação social, de inclusão, diversidade, ou seja, tudo aquilo que a educação precisa: respeito à infância, ao meio ambiente. Nosso grupo de educadores está espalhado pelo país. Esse é um ganho enorme de diversidade. Nosso sonho é realmente chegar, fisicamente, ao Nordeste, ao Norte, (temos alunos lá), porque são regiões ricas em diversidade cultural, inovação, criatividade. 

 

– Quais as estratégias de políticas afirmativas que adotam? 

Hoje a gente tem o sistema de cotas de ações afirmativas. Temos cotas para negros, indígenas e pessoas trans. A gente acredita que a educação precisa dessas pessoas inseridas para ter diversidade na real. São várias políticas de incentivo. Em alguns cursos, privilegiamos pessoas de escola pública. A gente trabalha com pessoas que têm vocação para serem educadores, que estão realizando um propósito na vida. São pessoas que escolheram o caminho da educação, porque acreditam que é uma forma de mudar o mundo. Muitos estão fazendo migração de carreira. Tem que ter muita coragem para isso. Não temos uma educação verdadeiramente brasileira. Ela é muito colonizada. Estamos repetindo o mesmo sistema que não funciona há 50 anos. A gente tem luzes de inovação, mas inovação nem sempre implica em laboratório de informática, de robótica. A educação se dá na singularidade do ser humano. A inovação está exatamente no processo de aprendizagem, na relação do educando com o educador, na conexão com a natureza.  

 

– O que é estar na periferia, na Zona Norte de Juiz de Fora? 

Quando mudei para Juiz de Fora, há 17 anos, montei uma escola em Benfica com a oferta de cursos técnicos. Tinha uma infraestrutura maravilhosa, porque acreditava que a educação precisava ir aonde as pessoas estavam, quebrando o paradigma da centralidade. Percebi um déficit de transporte público na cidade muito sério, porque não temos um terminal de ônibus urbano, o que encarece o custo. Esta é uma pauta que a Zona Norte precisa defender para o transporte público. Fiz muitos trabalhos com as escolas públicas da região. Entendo que a educação inclusiva está na periferia, onde a maioria da população vive e onde a cultura popular acontece. A cultura periférica é a cultura brasileira. Isso é super potente, super importante. Traz uma energia de legitimidade, de estar no lugar certo, no lugar que possa gerar desenvolvimento. A periferia precisa que as pessoas acreditem nela. Precisamos contar outras histórias da Zona Norte que não sejam as de violência. Tem muitas histórias bonitas na periferia. Isso é colocar o eixo onde sempre deveria estar. É uma reparação cultural que estamos fazendo. Estou muito feliz. Estar no Moinho me faz sentir extremamente coerente com o discurso da Pedagogia para Liberdade. 

 

 

Conheça a Pedagogia Para Liberdade 

www.pedagogiaparaliberdade.com 

Infraestrutura do Moinho amplia chances de sucesso para a realização de feiras

Infraestrutura do Moinho amplia chances de sucesso para a realização de feiras Bastante populares, as feiras de produtos e serviços são exemplos de eventos que geram excelentes oportunidades tanto para expositores quanto para consumidores dispostos a encontrar em um único lugar opções variadas, além de atividades culturais, de lazer e gastronomia. Não por menos, ao longo de 2022, o Moinho tem sido palco para a realização de dezenas de feiras de diferentes segmentos, como artigos para o lar, beleza, moda, decoração e alimentos.  

 

Oportunidade para empreendedores que estão começando seus negócios, mas também para aqueles já estabilizados, mas que não dispensam o contato direto com os compradores, as feiras vão agitar o final de ano no Moinho. A infraestrutura do espaço dotada de área coberta, restaurantes, estacionamento, fácil acesso e localização na região mais populosa de Juiz de Fora são atrativos para organizadores, como a influencer e empreendedora, Kalli Fonseca.  

 

Pela segunda vez, ela escolheu o Moinho para sediar a Feira Plus Size, no sábado, dia 3. Assim como a consultora de imagem e empreendedora, Camila Vilas que, pela segunda vez, agora em parceria com a Cooperativa Empreendedora, está produzindo a Feira de Natal, no próximo dia 10.  

 

Infraestrutura do Moinho amplia chances de sucesso para a realização de feiras “Foi uma delícia poder fazer a feira no Moinho, principalmente em função de toda a estrutura e o apoio que a gente teve durante todo o dia. O período que antecedeu a feira também foi muito bacana. Estava tudo limpo, tudo organizado. Todo mundo ficou muito satisfeito”, observa Camila, se referindo também ao feedback recebido dos expositores.  

 

“O Moinho agrega, porque tem facilidades que outro lugar não oferece em Juiz de Fora. Tem estacionamento, drogaria, restaurante, choperia e isso tudo já soma muito para a realização da minha feira, porque mesmo que meu evento não oferecesse opção de alimentação, eu saberia que as pessoas teriam acesso fácil a tudo isso”, conta Kalli.  

 

“Eu amo feira em geral. Sou consumidora destes eventos, seja de qual tipo for, inclusive sou de Feira Livre, trabalho com frutas. Mas a Feira Plus Size proporciona uma questão muito além, porque há uma identificação maior com o público que a frequenta. Hoje, por dados do IBGE, a metade da população é obesa ou tem sobrepeso. E não são esses artigos que vemos nas lojas, mas nas feiras Plus Size. Tem toda essa questão de empatia, de identificação”, conta Kalli.  

 

Já a intenção de produzir a Feira de Natal está relacionada à missão da Cooperativa Empreendedora que é fomentar o empreendedorismo. Para Camila, participar de feira vai muito além do que somente vender produtos. “Acho que a visibilidade é mais importante do que as vendas. As pessoas conhecem os produtos e podem encomendar outros que não estão em exposição. A gente consegue divulgar ainda mais a marca, porque temos muita mídia também”, observa. “Outra coisa que acho legal é que os empreendedores participem de outras feiras, mesmo que não seja como expositor, para fortalecer essa cultura”, acrescenta Kalli.  

 

Infraestrutura do Moinho amplia chances de sucesso para a realização de feiras Fique por dentro 

 

Feira Plus Size 

3 de novembro (sábado) 

Das 10h às 18h 

 

Feira de Natal 

10 de novembro (sábado) 

Das 12h às 20h 

Moinho e Cooperativa Empreendedora realizam 1ª edição da Feira de Natal

Moinho e Cooperativa Empreendedora realizam 1ª edição da Feira de Natal  Em mais uma iniciativa de fomento ao empreendedorismo local, a Cooperativa Empreendedora e o Moinho realizam a Feira de Natal, no próximo dia 10, de 12h às 20h. Aberto ao público, o evento é uma oportunidade de antecipar as compras de final de ano e prestigiar o trabalho de cerca de 50 empreendedores dos segmentos de vestuário, alimentação, mesa posta e serviços.  

 

A empreendedora Camilla Diniz, à frente da Salgados Imperial, já está nos preparativos para a feira e com boas expectativas. “Para nós é uma oportunidade de apresentar nossos produtos, atingir um público maior e ter mais visibilidade. Para isso, estamos preparando itens típicos dessa época do ano, como bolos natalinos, panetones e petiscos”. 

 

Flávia Perantoni, da Ensaboa, trabalha com sabonetes decorativos e vai levar uma coleção natalina específica para a feira. “Acredito que pela diversidade de preços, nossos produtos terão uma boa aceitação, já que nessa época do ano as pessoas estão buscando lembranças para o Natal, e temos presentes com valores acessíveis.  Nossa proposta é um produto criativo em forma de sabonete que possa decorar e ser útil”.  

 

Com uma programação para toda família, o evento terá praça de alimentação com comidas produzidas pelas próprias empreendedoras e bebidas, além de brinquedos para criançada e uma TV de 65 polegadas, para transmissão do jogo do Brasil, caso a seleção brasileira se classifique para o jogo de sábado. Para garantir a animação, o evento conta ainda com duas atrações musicais, o som eletrônico da DJ Marcela Conte e Will Diaz na voz e violão.