Alunos da APAE participam do Cine-Escola na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Para muitos alunos, foi a primeira vez que desfrutaram da experiência de assistir a um filme. A emoção também contagiou a família

 

“Quando começou o filme, eu já queria chorar, porque ir ao cinema é algo que eu fazia com a minha mãe e não sabia se teria a oportunidade de fazer o mesmo com meu filho”.  As palavras de Jéssica Carvalho, mãe de Miguel, uma criança autista, ilustram bem o que iniciativas inclusivas são capazes de fomentar tanto do ponto de vista individual quanto coletivo. Por isso, na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Juiz de Fora (APAE) foram os grandes protagonistas do Cine-Escola do Moinho.

 

“Sempre quis levá-lo ao cinema, mas sabia que os olhares ficariam voltados para ele. Quando o filme começou, ele pulou na piscina de bolinha, ficou correndo e ninguém olhou. Foi um alivio muito grande. Sabia que ele não ia assistir ao filme, mesmo que ele tenha falado a semana inteira sobre isso. Quando acabou, ele bateu palma como se tivesse visto o filme inteiro. É uma sensação inexplicável. Tudo o que é a primeira vez dele é diferente. Foi muito especial”, desabafou a mãe, emocionada.

 

Instituída pela Lei nº 13.585 de 2017, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização e de políticas públicas para promover a inclusão desse segmento, além do combate ao preconceito e à discriminação. Em atividade há 54 anos, atuando na habilitação e na reabilitação das pessoas com deficiência intelectual, múltipla e autismo, a APAE Juiz de Fora atende, atualmente, 335 pessoas nas áreas de assistência social, saúde e educação.

 

“Na parte da assistência social, atendemos, geralmente, maiores de 18 anos que já concluíram um percurso escolar. A finalidade é que adquiram autonomia, independência e participação social. Na educação, temos uma escola especial, com algumas séries do Ensino Fundamental e, na saúde, oferecemos atendimento com fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta”, explica a coordenadora da Assistência Social da entidade, Elisabeth Novaes.

 

O acesso aos serviços de assistência social da APAE é feito por meio de um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou de um Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS). Para atendimentos de saúde e educação, os interessados podem procurar diretamente a instituição. “Nosso objetivo é prepará-los para o mercado de trabalho, e para que possam conhecer seus direitos e deveres”, acrescenta a educadora social, Gelciara Leite, que acompanhou o grupo de alunos durante o Cine-Escola, ao lado de outros responsáveis, uma vez que o envolvimento da família neste trabalho é primordial. Muitos dos assistidos nunca tinham passado pela experiência de uma sessão de cinema.

 

“O Moinho conseguiu fazer com que todos se sentissem bem acolhidos.  A importância dessa iniciativa é muito grande. As famílias ficaram super à vontade. Vocês conseguiram deixar o ambiente apropriado, não muito escuro, com iluminação e som bem bacanas. Alguns pais nos relataram que gostaram muito do passeio, do ambiente e da forma como foram bem recebidos”, finalizou a coordenadora.

 

O transformismo como um ato político e de amor

Ele está em Juiz de Fora para a disputa do concurso que chega aos 40 anos de existência, projetando Juiz de Fora para o Brasil e o Mundo, e colorindo a cidade de diversidade, inclusão, pertencimento. De olho na cobiçada coroa do Miss Brasil Gay, edição 2022, a Miss Mato Grosso Gay, Muriel Lorensoni, nascida da criatividade e do protagonismo de Muryllo Lorensoni, esteve no Moinho. Não foi uma passagem qualquer.

 

Com a força característica das pessoas que sabem quem são e o que vieram fazer neste mundo, deixou um rastro de consciência crítica, encantamento e humanidade. Nesta entrevista exclusiva, Muriel conta porque deseja tanto ganhar a disputa – “é a possibilidade da minha voz ser amplificada, para que as pessoas possam ouvir a mensagem que tenho para transmitir” – e, ainda, porque o transformismo é um ato de resistência e de amor.

 

Confira o que ele falou sobre o Moinho. 

 

Moinho: Conte um pouco da sua trajetória. Como chegou até aqui, em Juiz de Fora, para disputar o Miss Brasil Gay?

 

Muriel – Nunca pensei, durante a infância e adolescência, que seria ou viveria a experiência transformista. Vocês que moram em Juiz de Fora estão bem habituados com o concurso Miss Brasil Gay e entendem bem o que é o transformismo. Mas essa experiência artística de transgredir para um outro gênero, de performar como esse gênero, ou seja, uma performance datada, e que também é, ao mesmo tempo, artística, política e social.  Em 2017, eu cursava doutorado pela Universidade Federal de Mato Grosso, em um programa chamado Estudos de Cultura Contemporânea. Durante esse programa, me coloquei à disposição para pesquisar sobre gêneros. E, mais do que isso, pesquisar sobre as performances de gênero. Entendo que o gênero é construído a partir de uma performance. Ele é uma construção social. Então as masculinidades e feminilidades com s bem grande do final, são construídas nesse convívio social, nesse contexto social e em dinâmicas sociais do cotidiano. A partir daí, surgiu a ideia de pesquisar uma Miss Brasil Gay, como fenômeno social que permite essa performance. No caso, é uma transformista que engloba tanto as esferas sociais, culturais e do próprio capital, por se tratar de um evento, com essas reflexões acerca de gênero. Tive a oportunidade de vivenciar a experiência transformista, participando do concurso Miss Mato Grosso Gay. Foi um evento no final de 2017, e a ideia dessa participação era ter um experimento, que é a Muriel, e esse experimento se tornar a narrativa da própria tese. Logo, a tese concluída em 2021 fala e narra minha experiência como transformista. Antes de terminá-la, eu já havia me inscrito novamente no concurso Miss Mato Grosso Gay com a intenção de chegar em Juiz de Fora para disputar o Miss Brasil, tanto por uma questão muito pessoal e particular – durante todo esse processo, isso acabou, de alguma maneira, me encantando e despertando a vontade de ter essa experiência -, e continuar o olhar sobre esse evento, esse fenômeno. Em 2020, não houve o concurso por conta da pandemia. E, em 2021, eu venci o Miss Mato Grosso Gay. Assim, cheguei aqui em Juiz de Fora como representante do estado.

 

– E qual é a sensação de estar em Juiz de Fora?

 

– Vou confessar que ao descermos do ônibus, tive um misto de sensações. Foi um turbilhão, porque é muito curioso você ficar debruçando sobre um trabalho de pesquisa, falando sobre um lugar, falando sobre pessoas, sobre acontecimentos e não conhecer isso, não vivenciar isso. É muito forte estar aqui, porque a minha tese de doutorado fala de Juiz de Fora. É uma tese que narra Juiz de Fora, não só o Miss Brasil Gay, mas que que fala sobre a cidade, sobre como ela acolhe esse evento e se orgulha dele. Isso passa muitas impressões sobre as pessoas que vivem aqui, sobre os valores das pessoas que, ao meu ver, são impressões muito positivas. Quando cheguei, me sentia muito agradecido de estar aqui e também muito feliz de poder conhecer, de ter contatos, de comprovar tudo aquilo que já havia comentado na minha tese.

 

– Tudo que você já viu e viveu em Juiz de Fora está de acordo com o que escreveu e pesquisou sobre a cidade?

 

Eu acredito que nós não podemos nunca falar numa totalidade. Eu não gosto de generalizar nada. Digo que embora a gente tenha esse imaginário de uma cidade que é gay friendly, que respeita a diversidade, que de fato se orgulha em ter um evento LGBTQIA+ do porte do Miss Brasil Gay, sabe que existem problemas sociais ainda. A gente sabe que a cidade ainda enfrenta casos de violência contra LGBTQIA+, que essa liberdade, em alguns momentos, é podada, é muito privada. Cada um tem um objetivo diferente em se orgulhar, em dizer que o concurso acontece aqui. Seja um objetivo monetário, do capital, seja propriamente pela luta e militância. Todo esse movimento é válido. A gente se simpatiza com a cidade a partir desse imaginário que foi construído. Nunca em uma totalidade, mas, de certa forma, percebo que a cidade acolhe muito bem essa comunidade e respeita também não só a comunidade LGBTQIA+, porque eu penso que o respeito é uma coisa global. A gente respeita as pessoas, os seres humanos, de uma forma muito mais ampla do que somente pela questão sexual e do gênero. Mas penso que Juiz de Fora é, sim, uma cidade bastante acolhedora.

 

– Qual foi a maior dificuldade que você já enfrentou?

 

Já enfrentei muitas dificuldades e elas estão relacionadas mesmo a uma questão da minha própria história de vida. Quando penso em empoderar alguém, esse empoderamento nasce muito da força que a gente tem dentro da gente. Muitas vezes a gente se sabota, acreditando que não pode chegar em algum lugar. Tenho um histórico muito parecido com grande parte das pessoas que eu acabei pesquisando durante o doutorado. Meninos que são gays, que não tiveram a presença do pai em casa, que nasceram em famílias humildes. Essa é uma realidade que hoje carrego com muito orgulho em poder dizer que consegui chegar no lugar que sempre almejei. Esse lugar não é referente ao capital, nada referente à posição social, mas referente muito à pessoa que me tornei. Muito confiante em mim mesmo. Sei muito bem quem sou. Falo que sou empoderado, porque me conheço. Sei das minhas forças e isso me deixa uma pessoa imponente. Até por isso mesmo, acredito que uma das dificuldades que não percebo, embora pode ser que aconteça de forma velada, por exemplo, é que não sofro homofobia. Nunca fui vítima de homofobia. Como eu disse, pode ser de forma velada, por ser uma pessoa que se empoderou nesse sentido. Isso para mim é muito positivo.

 

– E quando olha para trás e vê aonde você chegou qual é sua sensação?

 

Eu fico muito feliz por trilhar um caminho que me faz muito bem. Mas mais do que entender que esse caminho me faz bem, o mais gratificante é saber que isso faz bem a outras pessoas. Quando a gente fala de gênero, de sexualidade, de assuntos que ainda são tabus, acaba ensinando, aprendendo, desmistificando e trazendo valores que são os mais primordiais, como amor, respeito ao próximo, olhar para o outro e entender que ele é diferente, mas não é desigual a mim. Nem menos e nem mais. Assim, construímos, de fato, uma sociedade cada vez melhor, mais justa, mais igualitária, onde os direitos são de fato atribuídos e as pessoas se respeitam e se amam.

 

– Qual é o seu maior sonho?

 

Hoje o meu maior sonho é sair de Juiz de Fora com a coroa de Miss Brasil Gay. Essa coroa tem um significado muito maior do que mera vaidade. Não é um concurso de beleza. A coroa não representa isso para mim. É a possibilidade da minha voz ser amplificada, para que as pessoas possam ouvir a mensagem que tenho para transmitir, e que eu possa ser um elemento transformador. Essa coroa é uma grande oportunidade de fazer mudanças. Mudanças na vida de alguém, mudanças dentro da minha comunidade, mudanças nesse país, mudanças onde a gente precisa mudar. A coroa é essa potência, essa força.

 

– Como foi sua experiência no Moinho?

Essa é a pergunta mais difícil de responder. Estou extremamente encantado com esse espaço e desconhecia que isso existia em qualquer lugar do planeta. Nunca imaginei um complexo tão grande, com essa estrutura. Aqui tudo é tão lindo, com tantos valores empregados. Vi mais do que um espaço bonito, com decoração moderna. Vi um espaço que é muito humanizado, que pensa muito no outro, que pensa muito no coletivo. Pensar que tem uma energia própria, que tem reaproveitamento de água, ações que são muito valiosas para essa contribuição na própria sociedade. Ser também esse espaço que é bonito, que é criativo, que é leve, que tem uma vibe maravilhosa. E o problema maior é que eu não quero ir embora. Não imaginava que existia um lugar como esse em nenhum lugar do país e nem do mundo.

Palestra sobre protagonismo gay e atos performáticos de gênero movimenta o Moinho na Semana Raibown

Semana RainbowNo próximo dia 18, às 15h, durante a Semana Rainbow em Juiz de Fora, a diversidade estará em pauta no Moinho com a realização da palestra “O protagonismo gay e os atos performáticos de gênero”, com a Miss Mato Grosso Gay, Muriel Lorensoni, que desembarca na cidade, para participar também do tradicional Miss Brasil Gay dois dias depois. Por ter vencido o concurso estadual em 2021, ela representará seu estado na competição nacional.

 

“O Miss Brasil Gay acontece há 40 anos e nasceu em plena ditadura militar. É um ato de resistência e militância que reúne pessoas de todo o Brasil. É uma cerimônia muito potente em todas as esferas, tanto política quanto de capital pelos recursos que movimenta”, observa Muriel, que decidiu investir no transformismo, durante o período em que cursava doutorado no Programa de Pós-graduação em Estudos de Cultura Contemporânea (ECCO) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

Apaixonada por tudo o que se relaciona a moda e a beleza, Muriel buscava referências que envolvessem também gêneros para seu estudo de caso. Foi aí que se deparou com o concurso gay estadual e, mais especificamente, com o trabalho dos transformistas. Ao explorar o tema, percebeu que teria melhores resultados se passasse por uma experiência mais objetiva.

 

Em 2017, participou pela primeira vez do Miss Gay Mato Grosso. Não ganhou, mas chamou atenção de coordenadores do evento, assim como do público. O resultado foi suficiente para seguir motivada a levar sua arte para outros concursos, sempre atrelada ao desejo de fortalecer ainda mais sua tese na UFMT. O esforço valeu a pena. Quatro anos depois, Muriel venceria a disputa estadual, abrindo espaço para sonhar ser a Miss Brasil Gay, na próxima semana, em Juiz de Fora.

 

A decisão do Moinho em ceder espaço para a realização da palestra com Muriel está diretamente relacionada ao seu propósito. “A diversidade é uma pauta importante para nós. Essa agenda tem se mostrado prioritária na sociedade, diante do agravamento da discriminação e da violência contra mulheres, pessoas negras e a população LGBTQIA+”, observa a Gestora de Comunicação do Moinho, Carmen Calheiros.

 

“Uma das melhores formas de se aprender sobre um tema é dando espaço e voz para que essas informações venham diretamente da fonte. Assim, temos a oportunidade de escutar estudiosos, pesquisadores e criadores de conteúdo que refletem sobre suas próprias vivências e experiências. Isso enriquece e aprofunda o debate. O Moinho, como lugar da vida coletiva, também está inserido nesta pauta ”, finaliza.

 

AGENDA

 

18 de agosto, às 15h, no auditório do Moinho

 

Palestra – “O protagonismo gay e os atos performáticos de gênero”, com a Miss Gay Mato Grosso, Muriel Lorensoni

 

Entrada Franca – não é necessário fazer inscrição

Moinho LAB fomenta o empreendedorismo, gerando oportunidades para nove startups

Jornada de capacitação e mentorias oferecidas às selecionadas já impactam positivamente os novos negócios, abrindo oportunidades no universo corporativo

 

Hub de inovação orientado pelos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Moinho LAB busca, por meio de conexões com empresas e organizações nacionais e internacionais, estimular o protagonismo, a convivência e a colaboração, para gerar impacto positivo e prosperidade: de Juiz de Fora para o mundo. Nove iniciativas empreendedoras integram o programa iniciado em maio deste ano, e várias já colhem os frutos da aceleração. É o caso da Oxe Online que acaba de ser classificada para a segunda etapa do Garagem BNDES que tem a missão de impulsionar negócios de impacto que queiram contribuir para a resolução de desafios sociais ou ambientais.

 

Startup de recrutamento e seleção por vídeo apresentação inclusiva, a Oxe Online é uma plataforma digital que pretende assegurar mais assertividade e menos tempo aos processos de contratação das empresas. As sócias Érica Ferraz e Samira Cardoso acreditam que o modelo de currículo por escrito transmite frieza e não traduz as reais características dos candidatos à vaga. O mesmo, afirmam, não se pode dizer das apresentações em vídeo.

 

“Nos sentimos parte do ODS 8 que tem como objetivo promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos. Participamos do processo do Moinho LAB, porque vimos possibilidades para o setor de tecnologia na região. Tem sido incrível participar das mentorias, das conversas com especialistas, além da vivência com outras incitativas e profissionais”, observa Érica, ao destacar que essa base foi decisiva para a inscrição no programa Garagem do BNDES. Das 605 iniciativas inscritas, somente 50 serão selecionadas em todo país.  Érica garante que a classificação já indica o potencial da OxeOnline, assim como é um grande incentivo para seguirem com o negócio.

 

“Essa ação do BNDES não é para capital. É um programa de mentoria e, por isso, é extremamente importante para uma startup estar inserida nele. Nos inscrevemos para desenvolver ainda mais nosso MVP (Mínimo Produto Viável), que é a versão mais simples de um produto com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento. Nós somos um MVP testado, validado, porém, a gente ainda tem muito trabalho para fazer na plataforma, para que ela saia desse modelo. Precisamos realmente agregar mais funcionalidades e desenvolver o nível técnico da plataforma”, explica Érica, satisfeita, enquanto aguarda a definição final do programa do BNDES nos próximos dias.

 

Estrutura física do Moinho é diferencial e agrega valor

 

Além da Oxe Online, o Moinho LAB abriga a Eclo, Para Elas Mobilidade, Financeiramente Pleno, Holy, Jump in business, Recicla Mais, Intelus e Pouper.  A primeira delas, a Eclo, é uma empresa de compostagem urbana com o objetivo de promover impacto social positivo que respeite o meio ambiente.  Por meio da coleta e compostagem de resíduos orgânicos em casas e empresas, busca também a transformação da consciência social em relação à conservação do planeta. Já são quase três anos de atividade e o alcance de mais de 70 famílias.

 

“O hub de inovação do Moinho, além de trazer muita visibilidade, também nos conecta com outras iniciativas que potencializam nosso trabalho. O Moinho nos ajudou a fazer mais contatos, a ganhar mais clientes e a fortalecer a imagem da nossa marca, assim como tem sido um estímulo importante nesse início que é tão difícil”, observa umas das idealizadoras da Eclo, a empreendedora Luísa Carneiro.

 

A startup Para Elas Mobilidade nasceu com o propósito de facilitar o deslocamento e a segurança pública nas cidades, por meio de um aplicativo de transporte particular urbano, desenvolvido exclusivamente para o gênero feminino.

 

“Temos a missão de provar que é possível uma plataforma de compartilhamento de viagens gerar bons rendimentos para as motoristas sem ser exploratória, abrindo oportunidade para as mulheres entrarem no mercado de transporte por aplicativo. Um serviço em que a mulher é prioridade o tempo todo”, explica a sócia Hyamanna Souza. Ela acredita que sem conexões nenhum negócio sobrevive, por isso é tão importante estar no Moinho.

 

“Ter à disposição uma estrutura de Primeiro Mundo trouxe a oportunidade de receber para reuniões empresas dos estados do Rio de Janeiro, Minas e São Paulo. Isso sem deixar de mencionar a mentoria de marketing que, atualmente, não teria recursos financeiros para investir”.

 

Hub injeta ainda mais inspiração aos projetos

Com mais de 150 usuários entre mentores, empreendedores nacionais e internacionais cadastrados em sua plataforma digital, a Jump in Business está aproveitando a oportunidade oferecida pelo Moinho para expandir seu mercado de atuação. A idealizadora do marketplace que conecta empresários e especialistas, com a finalidade de promover o desenvolvimento do negócio, Sabrina Castro, explica que “conhecer novos empreendedores e trocar experiências têm sido o mais valioso na experiência”.

“O fato de estarmos alinhados com os novos conceitos de gestão, estratégia e ética nos traz total desenvoltura para lidar com os problemas que nos propomos solucionar. O network que o Moinho oferece nos faz ter acesso a ferramentas para criar soluções cada vez mais inovadoras e diversas”, acrescenta Emanuel Almeida, um dos idealizadores da Holy, empresa que visa promover saúde e qualidade de vida, unindo pesquisadores e pacientes, para assegurar acessibilidade e segurança em tratamentos feitos com medicina psicoativa e superalimentos.

“Nós já atuamos no mercado de coleta de óleo de cozinha há 7 anos. Porém, identificamos que o mercado residencial é pouco explorado, mesmo sendo o maior gerador em volume quando comparado ao mercado comercial. Por isso, criamos a Recicla Mais que tem como missão criar uma solução eficaz, prática, vantajosa para o público e viável economicamente”, explica o sócio Clóvis Alvim, entusiasmado com o avanço obtido pela experiência no Moinho.

 

“Nossas pesquisas de desenvolvimento por municípios mais sustentáveis e inteligentes já duram mais de 12 anos, e a busca por uma comunidade e ou espaço que tivesse o mesmo propósito nos trouxe até o Moinho. Essa parceria nos proporciona a consolidação e a aceleração dos nossos projetos dentro e fora de Juiz de Fora”, observa o sócio da Pouper, Leonardo Alencar. A startup está focada em reduzir o desperdício de medicamentos comprados pelas prefeituras, considerando o prazo de validade. Para isso, desenvolve um aplicativo com diversas soluções integradas.

 

Tanto a Intelus, com sua plataforma BigData que utiliza a inteligência artificial para gerar análise e previsões ao segmento da saúde, quanto a Financeiramente Pleno, voltada para estimular o relacionamento positivo entre emoção e finanças a seus associados, a fim de gerar mais riqueza e prosperidade a pessoas e empresas, percebem suas iniciativas ganharem mais fôlego com o apoio do Moinho LAB. A expectativa é que, em breve, conquistem mais espaço no universo corporativo e consolidem suas marcas, relacionando-as à inovação e à promoção de impacto social positivo.

Rede Empreendedora do Moinho inicia, na próxima semana, a Jornada dos 4 P´s do Marketing

Evento terá cinco encontros com o objetivo de fortalecer o empreendedorismo na Zona Norte, por meio de palestras, vivências e network

 

Rede empreendedora Foram quatro encontros transformadores no primeiro semestre do ano e, para o segundo semestre, a Rede Empreendedora do Moinho, formada por empreendedores e moradores, sobretudo da Zona Norte de Juiz de Fora, realiza a Jornada dos 4 P ‘s do Marketing. Entre os meses de agosto e dezembro, especialistas em Produto, Preço, Praça e Promoção darão dicas valiosas para o desenvolvimento de pequenos negócios, considerando os aspectos mais desafiadores impostos pelo mercado. As inscrições gratuitas para os cinco encontros da Jornada já estão abertas no Instagram do Moinho.

O primeiro deles será na próxima segunda-feira, dia 15 de agosto, às 19h, no auditório, com o tema “O que o consumidor busca em você”. O convidado para o encontro da Rede Empreendedora é o empresário Hélio Zechini, sócio da Padaria Artesanal Bom Brasileiro.  Formado em Administração de Empresas, ele tem trajetória reconhecida com vendas e produtos, tendo sido o auditor de uma das maiores empresas de varejo do Brasil, além de acumular grande experiência em gestão.

“O conceito da Rede Empreendedora é agregar pessoas continuamente, para uma construção coletiva de saberes. Para nós, a experiência de cada um é muito valiosa. As palestras da Jornada serão realizadas mensalmente”, explica o gestor de Comunidades do Moinho, André Noronha.

Segundo ele, o estímulo ao empreendedorismo em uma determinada localidade gera mais as oportunidades de emprego e renda na própria comunidade. “Com isso, potencializamos a autoestima, a convivência e a região de forma autônoma. Isso é fomentar o protagonismo”, acrescenta André.  Por isso, estimular conexões é um dos principais objetivos da Rede Empreendedora, e, a partir delas, criar vínculos e fortalecer relações com outras iniciativas que incluem a Feirinha de Negócios Locais, as capacitações e as imersões.


Confira a programação completa da Jornada

Local: Auditório do Moinho

 

15 de agosto – Produto

Tema: “O que o consumidor busca em você”.

Palestrante: Hélio Zechini (sócio da Padaria Artesanal Bom Brasileiro).  Formado em Administração de Empresas, ele tem trajetória reconhecida com vendas e produtos, tendo sido o auditor de uma das maiores empresas de varejo do Brasil, além de acumular grande experiência em gestão.


19 de setembro:  Preço

Tema: Quanto cobrar do consumidor?

Palestrante: Jorge Felipe Miguel,

Administrador, especialista em finanças pela UFJF e Coach financeiro formado pelo ICF – Instituto Coach Financeiro. Atualmente é Sócio-Consultor da Supra IBR Consultoria. Foi professor universitário das áreas de gestão financeira, estratégia, controladoria, gestão empresarial e matemática. Especialista em finanças empresariais e Gestão Comercial. Foi avaliador no Prêmio Regional da Qualidade (2013) e Prêmio Mineiro da Qualidade (2014). Foi idealizador do Farol da Inteligência Financeira, considerado o maior evento de finanças pessoais da Zona da Mata.


17 de outubro – Praça

Tema: Onde está seu consumidor?

Palestrante: Ciane Lopes

Publicitária, Especialista em Gestão Empresarial e Whatsapp Marketing. Atua há mais de 15 anos como estrategista de marketing, consultora e facilitadora de treinamentos, além de ser professora em cursos de pós-graduação em marketing digital.


21 de novembro – Promoção

Tema: Como divulgar?

Palestrante: Diego Brugiolo

Pós-Graduado em Marketing e Negócios pelo Ibmec, já empreendeu no ramo de alimentação, publicidade, eventos e entretenimento. É Diretor de Marketing do BNI Zona da Mata, rede mundial de networking entre empresários, atua com consultoria em Marketing e Vendas desde 2011 e é um dos sócios fundadores do Clube do Fut, o maior bar temático do Brasil, voltado para amantes do futebol.

 

12 de dezembro – Pitch

Encerramento

Moinho promove 1ª edição do Work & Chopp para profissionais de comunicação, publicidade e marketing

Work e ChoppDez profissionais entre jornalistas, publicitários e especialistas em marketing digital participaram, na última semana, da primeira edição do Work & Chopp, iniciativa que concilia a vivência de um dia de trabalho no coworking do Moinho e a descontração de um happy hour com direito a deguste do chef André Noronha, que preparou um risoto de alho poró e queijo brie. No meio da tarde, o grupo foi surpreendido com uma aula de alongamento a cargo do professor de educação física, Leandro Dôse.

 

A acolhida aos profissionais foi feita pela gestora de Comunicação do Moinho, Carmen Calheiros. Ao chegar, o grupo conheceu o espaço Contemplar, que fica logo na entrada do empreendimento. Aberta à comunidade e destinada ao lazer, ao descanso, ao encontro de famílias e de amigos, a área externa possui mobiliário aconchegante e paisagismo composto por árvores frutíferas, como romã e jabuticaba, e por ervas, a exemplo de alecrim e manjericão, que podem, inclusive, ser saboreadas pelos visitantes.

 

Na sequência, foi a vez de conhecerem o espaço Conectar, localizado no quinto andar, sendo responsável pela integração entre os prédios da Saúde, Educação e Moradia que formam o complexo do Moinho, juntamente com as lojas e espaço de feiras sediados no térreo. O andar abriga três salas multiuso, auditório com capacidade para 180 lugares, cozinha e área de integração. Espaço ideal para a realização de congressos, workshops, hackatons, feiras, cursos, exposições e palestras, dentre outros.

 

Work e ChoppCom a casa devidamente apresentada, os profissionais se dirigiram para o oitavo andar do prédio da Educação onde funciona o coworking com suas estações de trabalho, salas privativas, cozinha compartilhada e área externa. Editora Executiva do jornal Tribuna de Minas, Luciane Faquini aproveitou a oportunidade do Work&Chopp para conhecer o empreendimento. “Já sabia do espaço pelas notícias na imprensa, pelos informes e pela propaganda, mas pessoalmente ainda não tinha vindo.  É um projeto bem interessante, porque busca conexão com a comunidade. Gostei muito. Achei muito revolucionária a proposta do Moinho. Bem bacana mesmo”, elogiou a editora.

 

“É surpreendente como o Moinho está conectado com o momento do mundo, com a proposta de criação e de trabalho coletivo, de compartilhar espaços, fora a decoração, o ambiente e a proposta como polo de inovação que são incríveis”, acrescentou a jornalista da Unimed Juiz de Fora, Beatriz Inhudes, que também já integrou a equipe da Tribuna de Minas.

 

Nova edição do evento já está marcada para agosto

 

Sócia de uma das maiores e mais reconhecidas agências de publicidade de Juiz de Fora, Gisele Cid destacou a importância de eventos como o Work & Chopp para estimular a vivência em ambientes compartilhados. “Adorei passar o dia com os amigos. Acho que foi realmente uma boa oportunidade, para entendermos o projeto do Moinho e saber falar sobre ele com mais propriedade. Vale a pena fazer isso não só com a gente que é da comunicação, mas com pessoas de outras áreas que, certamente, irão se apaixonar”, observou Gisele.

 

Social Media da agência Go & Growns, Ariadne Bedim descreveu como maravilhosa a experiência de trabalhar no coworking. “Não conhecia o Moinho. Ainda não tinha tido contato com um lugar tão grande que proporciona tantas experiências, tantos contatos e estímulos. Para quem trabalha em agência é muito importante ter essa inspiração criativa, que sempre flui em um espaço como do Moinho. Foi maravilhoso trabalhar aqui”, disse Ariadne.

 

Para a Gestora de Comunicação do Moinho, Carmen Calheiros, reunir pessoas tão abertas ao novo foi realmente estimulante. Tanto que a segunda edição do Work & Chopp já está marcada para a última semana de agosto.

Dia Nacional da Saúde une Moinho e Medquímica com oferta de serviços gratuitos e Feirinha de Negócios Locais da Zona Norte

Evento gratuito começa às 10h e terá aferição de pressão, medição de glicose, atividade física com a presença de atletas do JF Vôlei, música ao vivo e recreação infantil. Medquímica receberá currículos para cadastro na empresa

 

FeirinhaMedquímica e Moinho realizam no próximo sábado, dia 6, evento que marca o Dia Nacional da Saúde. Além da já tradicional Feirinha de Negócios Locais da Zona Norte, o público poderá aferir a pressão arterial, assim como medir a taxa de glicose. Também serão realizadas dinâmicas coletivas com profissionais de educação física.

 

Atletas do JF Vôlei participam de atividades com crianças, jovens e adultos, durante a programação que terá também música ao vivo, recreação infantil e recebimento de currículos para cadastro na Medquímica, indústria do ramo farmacêutico, localizada no Distrito Industrial, que integra um dos maiores grupos do setor no mundo. Para os que precisarem de ajuda, a empresa orientará na elaboração do currículo, em dois horários específicos pela manhã e à tarde.

 

“Queremos mobilizar e envolver toda a comunidade para promover a saúde, o bem-estar integral e a qualidade de vida que também inclui oportunidades de trabalho e geração de renda”, observa o gestor de Comunidade do Moinho, André Noronha.

 

A todos os participantes da Feirinha, o Moinho oferece a infraestrutura necessária gratuitamente, assim como acesso a eventos de formação empreendedora. “Disponibilizamos trilhas de capacitações, mentorias e conversas com especialistas, dentre outras iniciativas”, conclui André Noronha.

 

O Dia Nacional da Saúde é uma realização da Medquímica com o apoio do Moinho, além de serviços gratuitos oferecidos pelos parceiros em estandes da Faculdade Suprema, Unimed Juiz de Fora e Drogaria Araújo.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Dia Nacional da Saúde

6 de agosto

Hora: 10h às 18h

Local: Moinho

 

10h às 11h – Atividade Tríade Prática Esportiva (Saúde Mental)

10h às 11h – Assessoria para elaboração de currículo e cadastramento de currículos

10h às 18h – Feirinha de Negócios Locais

10h às 18h – Recreação infantil

11h às 12h30 – Oficinas JF Vôlei

14h às 15h – Assessoria para elaboração de currículo e cadastramento de currículos

14h às 15h30 – Oficinas JF Vôlei

15h às 16h – Atividade física intense Fitness (Funcional)

 

Sobre o Moinho

 

O Moinho é um polo de empreendedorismo, inovação e criatividade formado por quatro eixos temáticos: Saúde, Educação, Comércio e Moradia com objetivo de criar uma nova centralidade na Zona Norte da cidade. Ecossistema integrado que projeta a cidade e a região para um futuro melhor e mais sustentável, está localizado na avenida JK, 900, no bairro Francisco Bernardino. Seu propósito é “Inspirar para transformar”, a fim de provocar impacto positivo que melhora a qualidade de vida e a autoestima, que cria perspectivas e oportunidades.

Moinho é escolhido por alunos da Zayed University de Dubai para desenvolver startup

Projeto de férias da instituição que é referência em inovação une estudantes do Brasil e do Paquistão, tendo Juiz de Fora como palco

 

Alunos de Dubai no MoinhoEles se conheceram em Dubai, nos Emirados Árabes, mais precisamente na Zayed University, instituição que é referência nacional em preparar líderes apaixonados por conhecimento, capazes de moldar o futuro e antecipar desafios globais. Alunos do curso de Engenharia, os brasileiros, Gabriel Basques e Arthur Dias, e a paquistanesa, Mahreen Munir, passaram parte das férias de julho em Juiz de Fora, a fim de cumprir projeto da graduação que exigia o desenvolvimento de uma startup, concebida sob pilares da sustentabilidade. O lugar que abrigou essa experiência? O Moinho.

 

“A universidade em Dubai tem uma metodologia muito diferente ao que estamos acostumados aqui no Brasil. Nosso curso é baseado em projetos com aplicação do conhecimento na vida real. Nessas férias, estamos tendo a oportunidade de trabalhar e fazer um estágio, colocando em prática tudo o que aprendemos na faculdade, ou seja, conhecer o mercado de trabalho de fato”, conta Gabriel Basques, que é juiz-forano.

 

Para auxiliar na execução da tarefa, os alunos encontraram na experiência do empresário Guilherme Seabra, à frente de projetos sustentáveis, a oportunidade de formatar a EccoHome, startup que visa auxiliar as pessoas em todos os processos de construção de uma casa sustentável. A sinergia da iniciativa com o propósito do Moinho deu match. Por isso, o grupo passou duas semanas no coworking para tirar a Eccohome do papel.

 

Moinho é escolhido por alunos da Zayed University de Dubai para desenvolver startup  “É muito mais do que um espaço físico. É um ecossistema que traz pessoas para compartilhar experiências, para criar novas ideias, para colocar em prática. A oportunidade de estar aqui é incrível”, acrescenta Gabriel. “Quando viemos pela primeira vez, o gestor do Hub, Arthur Avelar, falou sobre o espaço, o propósito, de como a estrutura antiga do prédio foi aproveitada. Inovaram e não destruíram o antigo. É um ambiente esteticamente muito agradável. É um lugar legal para se estar e trabalhar”, elogia Arthur Dias, que veio do Mato Grosso Sul para se juntar à equipe.

 

De bem mais longe, a paquistanesa Mahreen Munir está pela primeira vez no Brasil. “Escolhi estar aqui porque é uma das 15 maiores potências emergentes, é muito atrativo por esse aspecto econômico. O país é reconhecido em todo o mundo pelo potencial de crescimento. Além da cultura, comida e beleza. Uma pessoa que mora no Paquistão, Emirados Árabes, nunca iria pensar em vir para cá, porque é do outro lado do mundo e parece uma coisa muito distante. É um sonho estar aqui e eu estou achando incrível”, revela a estudante desacostumada a um ambiente com tanto verde no entorno. “Gostei muito do Moinho. Tudo aqui é conectado, unificado desde a construção até os conceitos. O espaço aqui é muito criativo e eu adorei trabalhar aqui”.

 

Time tem reforço de alunos de Juiz de Fora

 

Além dos estudantes da Zayed University, três alunos da Juiz de Fora também estão mergulhados no projeto da Eccohome. Gabriel Monteiro, Diogo Mota e Juliana Oliveira são estudantes de Administração e Engenharia e foram escolhidos para agregar ainda mais ao time. São eles que vão dar continuidade ao projeto em Juiz de Fora, quando seus três companheiros retornarem a Dubai, para a continuação do curso em agosto.

 

Moinho é escolhido por alunos da Zayed University de Dubai para desenvolver startup  Gabriel Monteiro conta que está muito feliz em fazer parte do projeto. É uma oportunidade de conhecer pessoas e também praticar o que tem aprendido na faculdade. “Usar essa oportunidade para aplicar conhecimentos é muito legal, assim como estar no Moinho que oferece até mais do que a gente precisa. E isso é melhor ainda”.

 

Quem também não cabe em si de contentamento é Diogo Mota. Ele destaca a oportunidade da troca de experiências e ideias com estudantes de outro país e de outra região do Brasil. “Eles têm muito a acrescentar. Então, realmente é uma relação que agrega muito. Nosso objetivo é reunir qualidades de cada um para que o projeto tenha um desenho perfeito”, diz.

 

O desafio agora está com o time de Juiz de Fora que vai dar sequência ao projeto na busca por investidores e parceiros. De Dubai, Gabriel, Arthur e Mahreen continuarão dando suporte. Pelo visto, as férias de julho para esses jovens ainda vão render muito, em todos os sentidos.

 

O planeta agradece.

Moinho recebe “Selo Sustentabilidade” pelo descarte correto de resíduos orgânicos

Selo de sustentabilidade EcloEla é uma das nove startups residentes do Moinho Hub, e tem como missão assegurar novas destinações para os resíduos sólidos gerados em empresas e residências, transformando o que iria para o lixo em adubo, por exemplo, a fim de gerar impacto positivo, beneficiando pessoas e meio ambiente. Para incentivar cada vez mais a adoção de práticas sustentáveis, a Eclo Compostagem Urbana criou o Selo Sustentabilidade. Iniciativa que premia instituições parceiras que fazem o descarte correto dos resíduos orgânicos, inclusive o óleo de cozinha usado.

 

Na última semana, o Moinho recebeu o reconhecimento da startup por suas práticas assertivas de destinação do lixo orgânico em todo complexo, incluindo lojas, consultórios e clínicas de saúde, áreas de eventos e o Moinho LAB. Para a auxiliar operacional do empreendimento localizado na Zona Norte de Juiz de Fora, Mariana Ferrari a obtenção do selo tem importância significativa . “É a confirmação de que estamos no caminho certo, buscando sempre formas alternativas, trazendo menos impacto para o meio ambiente, visando sempre a sustentabilidade e um mundo melhor para todos”, disse.

 

Idealizadora da Eclos, ao lado da engenheira ambiental e sanitarista, Victória Abrahão Fonseca e Silva, a publicitária Luísa Carneiro destacou os critérios que norteiam a escolhas das instituições que recebem o Selo Sustentabilidade. “A empresa precisa estar ativa em nossos planos de pessoa jurídica e usando de fato o serviço, fazendo a separação correta e se comprometendo com as coletas, além de apresentar comprometimento total com a causa ambiental”, observou Luísa.

 

A cooperação que faz toda a diferença

 

A conquista do selo, segundo Mariana Ferrari, é a certeza que todos no Moinho estão fazendo sua parte, para que a sustentabilidade defina a forma como os negócios devem operar no empreendimento. “Sem os nossos parceiros e lojistas, com certeza não chegaríamos a lugar algum. Isso é muito importante. Todos juntos pelo mesmo propósito. Nós fazemos a destinação correta do lixo orgânico, gerando nutrientes que vão, posteriormente, adubar o solo e garantir alimentos livres de agrotóxicos”, afirmou Mariana.

 

De acordo com a empreendedora da Eclo, Luísa Carneiro, “o Moinho recebeu o selo, porque vem entregando correta e regularmente os resíduos orgânicos dos estabelecimentos de seu complexo, além de seu evidente comprometimento ambiental”, acrescentou a empreendedora da Eclo. Por meio de seus planos comerciais, a startup recolhe os resíduos em residências e empresas, oferecendo baldes e sacolas biodegradáveis para o descarte dos materiais.

 

A mensalidade para a prestação do serviço custa R$ 57 (com coleta quinzenal em residências com até duas pessoas) e R$ 67 (com coleta semanal em casas com até quatro pessoas). Para prédios residenciais e comerciais, condomínios e empresas, o valor é calculado de acordo com a demanda.

 

Luísa explica que a proposta da Eclo é incentivar a economia local, principalmente a voltada para causas sustentáveis. “Queremos movimentar os negócios e estimulá-los. Afinal, para cuidar do todo, é preciso cuidar do local. Por isso, acreditamos em uma comunidade forte e unida”, destacou a empreendedora.

 

“A Eclo surgiu do sonho por um ecossistema mais sustentável. Hoje é uma empresa de coleta e compostagem de resíduos orgânicos que não só se preocupa com a oferta do serviço, mas também com a transformação da consciência social. Temos quase três anos de atividade e já alcançamos mais de 70 famílias”, comemora Luísa.

Sucesso de vendas e diversão marcaram a III Feirinha de Negócios Locais

Feirinha de Negócios do MoinhoA tarde ensolarada era um sinal claro de que estava tudo aberto para a diversão, para os bons negócios, para a arte, para a cultura. Por isso, a terceira edição da Feirinha de Negócios Locais da Zona Norte foi de fato um sucesso. As centenas de pessoas que marcaram presença no evento saborearam pratos típicos da gastronomia tradicional das festas julinas, se divertiram ao som do forró pé de serra, assim como conheceram e consumiram produtos de comerciantes da região. Os empreendedores, por sua vez, mostraram toda a qualidade em produtos que variaram entre quitutes doces e salgados, artesanato, artigos veganos e mimos para pets.

 

Pela primeira vez temática, a Feirinha foi embalada pelo DJ Kalango e o grupo Forró Por Aí. A pista de dança ficou agitada e trajes típicos foram um show à parte. A artista Tia Tatá foi responsável por animar as crianças com pescaria, pintura facial, brincadeiras com dinâmica e gincanas. “É muito bom participar desse evento, porque o Moinho desde sempre faz parte da minha história. Trabalho há três anos com recreação infantil, sendo dois deles durante a pandemia. Nesse retorno gradual ao trabalho, o Moinho tem sido fundamental. Trazer a festa julina para a Feirinha de Negócios Locais deu muito certo”, comemorou Tia Tatá.

 

Oportunidade para os empreendedores

 

Feirinha de Negócios O empreendedor Francisco Machado estreou nas feirinhas realizadas pelo Moinho em parceria com a Enactus/UFJF. Trouxe biscoitos, pães de Ibitipoca e queijos do Sul de Minas. Surpreso com as vendas, disse que o evento superou todas as suas expectativas, comercializando todo o estoque. Satisfeito, fez questão de agradecer pela oportunidade dada aos negócios locais.

 

“Trouxe biscoito finlandês, que é uma receita de produto natural, nos sabores: limão siciliano, chocolate meio amargo, laranja com nozes e também coco. Moro há 37 anos no Bairro Industrial e é a primeira vez que vejo uma empresa se importar com a necessidade das pessoas daqui. Isso é muito bom, porque nos valoriza. Estamos precisando disso em Juiz de Fora, e estamos vendo o Moinho com essa iniciativa de trazer esse pessoal para cá e fortalecer o comércio local”, explicou Francisco, bastante satisfeito.

 

Sócia da Bagalô Decor, que vende produtos artesanais para o conforto e o aconchego do lar, como jogo americano, mantas para sofá, kit passadeira e guardanapos, Maria Clara Marçal já participou em outra edição da Feirinha e, novamente, arrasou nas vendas e nos contatos que fez. “É sempre bom participar da Feirinha. Nós gostamos muito, é muito legal. O público é super receptivo. Sentimos muito carinho pelas pessoas que nos prestigiaram e fizemos boas vendas. Esse evento era o que faltava na Zona Norte, porque ficamos um pouco excluídos de tudo. É uma oportunidade real e, de novo, participar da Feirinha superou nossas expectativas”, observou a empreendedora.

 

Boa para empreendedores, boa também para o público

 

FeirinhaSe foi boa em negócios, a Feirinha também foi uma boa experiência para o público. Moradora da Zona Norte, Leila Dutra esteve pela primeira vez no evento e não se arrependeu. Comprou o acessório que estava faltando para seu look junino. “Muito bacana essa Feirinha. Um ambiente muito agradável e a qualidade dos produtos é muito boa. Valeu a pena vir conhecer. Comprei um chapeuzinho de festa Julina, para usar no próximo final de semana. Moro aqui perto, mas ainda não tinha vindo ao Moinho. Adorei. Essa iniciativa de fortalecer os empreendedores da Zona Norte é muito importante, tanto para o comércio quanto para nós, consumidores”, disse.

 

Vegana, a também moradora da Zona Norte, Débora Evangelista ficou muito satisfeita com a variedade de produtos que encontrou, e acredita que inciativas como a Feirinha devem se repetir cada vez mais. “Fiquei surpresa com a várias opções veganas. Como é a minha primeira vez no Moinho, estou encantada com o local. Achei legal e lindo, sem contar que essa Feirinha é incrível por incentivar nosso comércio. Vou ficar de olho no Instagram, para saber quando será a próxima”.