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Moinho passa a integrar rede da co.liga, escola virtual da Fundação Roberto Marinho

coligaUma escola virtual com cursos gratuitos voltados para a Economia Criativa e espaço colaborativo para o fortalecimento de redes capazes de conectar juventudes, profissionais e empresas. Esta é a co.liga, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, que acaba de ganhar o reforço do Moinho para a expansão de seu alcance, visando a formação e a inclusão produtiva de jovens em vulnerabilidade social no mercado de trabalho.

 

Destinada prioritariamente para as classes C, D e E, a co.liga atua nos eixos de educação, trabalho e comunidade, oferecendo conteúdo educacional desenvolvido por profissionais do mercado, mentoria para apoiar a formação dos estudantes, oportunidades de trabalho oferecidas por empresas e uma comunidade de ‘co.legas’ para a troca de conhecimento e experiências.

 

Inicialmente, são oferecidos 37 cursos livres de curta duração segmentados em cinco áreas da Economia Criativa (Patrimônio, Música, Multimídia, Design e Artes Visuais), além de temas transversais que dão suporte à trajetória dos jovens, como empreendedorismo, línguas estrangeiras, cidadania e elaboração de projetos culturais.

 

Entre as opções segmentadas, estão cursos de fotografia, design para web, roteiro audiovisual, turismo para cidades criativas, produção musical, produção de infográficos e muitos outros. Todos as formações são oferecidas de modo online e cada estudante escolhe sua trajetória, acessando a plataforma quando e onde puder, por celular ou computador.

 

Jovens têm acesso gratuito à Internet no Moinho

 

Com a parceria, os jovens de Juiz de Fora poderão utilizar o espaço Acolher e Informar, no Moinho, que possui acesso liberado à internet, para frequentar a escola virtual. A intenção, no entanto, é que, em breve, a oferta de serviços seja ampliada.

 

“Estamos mapeando uma necessidade chave da cidade para a formação no que diz respeito à Economia Criativa, a fim de criar uma trilha especial, seja para o audiovisual ou marketing digital, por exemplo. Estamos fazendo também uma curadoria, para identificar os cursos de maior interesse. Desta forma, construiremos e ofereceremos uma jornada que faça mais sentido para os jovens e para o mercado de trabalho”, explica o Gestor de Comunidade do Moinho, André Noronha.

 

Segundo ele, a atuação em rede para potencializar a comunidade é uma premissa do empreendimento. “Por isso, vamos mobilizar outros atores da Zona Norte, sejam escolas, ONG’s ou projetos, para que conheçam a metodologia da co.liga e implementem em seus infocentros, em seus núcleos de informática, espaços para que os jovens possam estudar”, acrescenta André.

 

Iniciativa também está focada no mercado de trabalho e em redes de colaboração

 

No eixo do trabalho, a co.liga promove a conexão dos estudantes com o mercado: empresas, gestores, produtores, desenvolvedores e empreendedores ‘coligados’ oferecem, na própria plataforma, oportunidades de trabalho para os estudantes, a partir de uma rede de parcerias estratégicas organizada pela co.liga. Os estudantes também podem compartilhar seu portfólio no mesmo ambiente virtual.

 

Já a comunidade da escola abriga espaço de compartilhamento, reconhecimento e valorização, com uma programação cultural online que inclui debates, palestras, aulas abertas, shows, leituras e diversas atividades que ampliam a formação. A co.liga tem abrangência nacional para estimular ecossistemas econômicos regionais, diminuindo as desigualdades no acesso à cultura.

 

Economia Criativa tem mercado promissor

 

De acordo com Mapeamento da Indústria Criativa 2022, realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), “em 2020, o PIB Criativo totalizou R$ 217,4 bilhões – valor comparável à produção total do setor de construção civil (que em 2020, também figurou em cerca de 2,9% do PIB total) e superior à produção total do setor extrativista mineral”, diz o relatório.

 

“Entre 2018 e 2020, a tendência de alta, observada ao longo de toda a série histórica, se intensificou significativamente. Sob um ponto de vista agregado, isso implica que a performance econômica da Indústria Criativa tem sido melhor do que aquela observada para a economia como um todo”.

 

Isto sem contar que, em 2022, a Prefeitura de Juiz de Fora anunciou esforços e articulações para transformar a cidade em um polo internacional de Economia Criativa. O anúncio foi feito pela prefeita Margarida Salomão, durante realização do Fórum Próximo Futuro que reuniu experts do Brasil e do mundo. À época, ela destacou que o município tem motivos suficientes para acreditar que pode ser expoente de uma nova economia que deriva da relação entre inovação, cultura, tecnologia, sustentabilidade e criatividade.

 

Interessados podem se informar pelo WhatsApp (32) 99130-0549.